O Partido Humanitário de Moçambique (PAHUMO), uma formação política recém-aprovada pelo Ministério da Justiça, iniciou as suas actividades políticas no país, no último fim-de-semana.
O PAHUMO é um partido político nacional com origem nas províncias de Nampula, Cabo-Delegado e Niassa e que se guia pelos princípios de liberdade de expressão, paz e espírito humanitário, sendo o homem o centro das sua atenções.
O Partido Humanitário é liderado pelo antigo deputado da Renamo,Cornélio Quivel.
Durante as cerimonias de lançamento oficial do partido desde que os seus estatutos foram publicadas no Boletim da Republica e que culminou com o içar da bandeira, o líder do partido manifestou a
intenção de a sua formação politica participar e vencer nas próximas eleições autárquicas de 2013 e gerais de 2014.
O secretario do Partido Humanitário de Moçambique, José Henriques Lopes, que também foi delegado e deputado da Assembleia da Republica pela Renamo e delegado politico da Partido para Paz Democracia e
Desenvolvimento (PDD) de Raul Domingos na província de Nampula, disse a Voz da América que o PAHUMA é um partido que veio para ficar. Apesar de criado no norte do país, não veio apenas para reinar nas três províncias do norte como também de sobra para todo Moçambique. Alias, o Partido Humanitário de Moçambique foi lançado oficialmente ostentando o lema, Levanta-se Moçambique.
Ate finais do mês passado, o PAHUMO contava com um total de vinte cinco mil membros, espalhados pelas 11 capitais provinciais de Moçambique, de acordo com o secretário-geral do partido, José Henriques Lopes, a aposta neste momento é enraizar o partido ao nível da base, devendo partir das localidades até ao nível da província. O PAHUMO foi criado em Junho do ano passado, aprovado pelo governo moçambicano em princípios do ano em curso.