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Cabinda: Possibilidade de conversações acentua divisões na FLEC


Afonso Massanga, que em Fevereiro de 2012 abandonou Nzita Tiago e assumiu a presidência do movimento
Afonso Massanga, que em Fevereiro de 2012 abandonou Nzita Tiago e assumiu a presidência do movimento

Líder histórico Nzita Tiago não afasta hipótese de diálogo. Dissidente Afonso Massanga diz que se trataria de capitulação.

Possibilidade de conversações acentua divisões na FLEC

A possibilidade de conversações entre os separatistas cabindenses e o governo angolano continua a dividir as várias facções da FLEC.

De um lado o líder histórico Nzita Tiago que não afasta a hipótese de diálogo. Do outro o líder dissidente Afonso Massanga que acha que negociações seriam sinónimo de capitulação.

A VOA ouviu os dois líderes para se inteirar das suas leituras do momento actual em Cabinda.

A facção cabindense da FLEC liderada por Nzita Tiago voltou a propor a realização de conversações com o governo angolano acerca do futuro do território.

Nzita Tiago afirmou à VOA que tem que haver um encontro com o governo angolano para se ultrapassar o impasse actual.

A proposta de conversações feita por Nzita Tiago foi entretanto mal recebida pela facção da FLEC chefiada por Afonso Massanga que afirmou à VOA que no momento actual participar nessas negociações seria fazer o jogo do MPLA.

Nzita Tiago insiste na necessidade do diálogo acusando a facção de Massanga de estar a fazer propaganda contra a sua pessoa quando o acusam de aceitar um estatuto de autonomia para Cabinda.

Na sua entrevista à VOA Nzita Tiago manteve contudo uma posição ambígua acerca da autonomia ou da independência do território.

Nzita Tiago revelou também que tinha proposto uma reunião de todas as facções cabindenses antes das conversações com o governo.

A proposta de uma tal reunião foi entretanto frontalmente rejeitada pela facção de Afonso Massanga. Para aquele líder dissidente da FLEC essa proposta não passaria “de uma cedência ao governo angolano”.

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