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Angola: Supremo Tribunal ignora ultimato da UNITA


Suzana Inglês, presidente da comissão eleitoral angolana contestada pela UNITA
Suzana Inglês, presidente da comissão eleitoral angolana contestada pela UNITA

Prazo do partido da oposição para provar a legalidade da nomeação de Suzana Inglês a frente da CE terminou e os juízes continuaram calados

Fim do prazo da UNITA ao Supremo

O Tribunal Supremo não respondeu ao ultimato dado pela UNITA para a anulação da indicação da presidente da Comissão Nacional Eleitoral, Susana Inglês. No passado sábado, o líder da UNITA, Isaías Samakuva, ameaçou realizar protestos de rua, se, terminado o prazo de 60 dias exigido pela Lei, não houver qualquer indicação por parte daquela instância.

O prazo terminou hoje, dia 9 de Maio, e o porta-voz da UNITA disse à Voz que o seu partido vai tomar uma posição pública amanhã, quinta-feira.

Enquanto isso, o Conselho Político da oposição reprovou a persistência da UNITA no afastamento da actual presidente da CNE sustentando que tal atitude só atrapalha a preparação das eleições em curso.

O secretário executivo do CPO, João Mateus Jorge, disse à Voz da América não fazer sentido que a UNITA faça este tipo de exigências depois de ter aprovado regulamento interno da CNE cuja direcção é liderada pela figura que este partido contesta.

“Há uma incongruência por parte da UNITA”, disse.

A UNITA e o Bloco Democrático insistem que o Tribunal Supremo deve responder ao pedido de impugnação de Susan Inglês por entender que a sua escolha não respeitou as exigências leis.

A FNLA e o PRS, que integraram o grupo de pressão, desistiram da exigência depois que aceitaram que os seus membros tomassem posse como comissários de CNE.

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