Na Guiné-Bissau a situação mantém-se tensa, devido à indefinição do processo eleitoral e à polémica em torno da presença dos militares angolanos no país.
O correspondente da VOA, Lassana Cassamá, fez o balanço de uma semana difícil… Nota que há rumores sobre a possibilidade de um golpe, mas apenas rumores.
A manifestação de apoio à presença da MISSANG no país foi uma situação despoletada nas últimas semanas, depois do Chefe de Estado-maior General das Forças Armadas, Tenente General António Indjai, exigindo a partida da Missão de Apoio ao Processo da Reforma nos sectores da Defesa e Segurança, e justamente em plena crise eleitoral.
A campanha eleitoral, com vista segunda volta das eleições presidenciais antecipadas, prevista para o dia 22 do corrente, deveria ter tido início, mas fonte da Comissão Nacional de Eleições informou que tal não iria acontecer, em virtude do recurso interposto pela frente única dos cinco candidatos que contestam resultados junto ao Supremo Tribunal de Justiça.
Supremo Tribunal de Justiça que em consequência deste recurso solicitou à CNE as contra alegações para posterior tomada de decisões em face a contenda.
Cinco candidatos - Kumba Ialá, segundo mais votado, Henrique Rosa, Serifo Nhamadjo, Afonso Té e Serifo Baldé -, têm-se recusado a reconhecer os resultados da primeira volta, acusando o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde de fraude eleitoral. Todos exigem que as eleições de 18 de Março sejam anuladas.