Apoio à MISSANG
As correntes que apoiam a presença da Missão Angolana de Apoio ao Processo da Reforma nos Sectores da Defesa e Segurança, estiveram quinta-feira à frente da Embaixada de Angola na Guiné-Bissau, onde entregaram ao chefe da representação diplomática angolana no país uma missiva, manifestando o apoio à Missang para, de seguida, pedir ao Presidente José Eduardo dos Santos que mantenha a missão no território guineense.
A manifestação que iniciou na Assembleia Nacional Popular, tendo terminado na Embaixada de Angola, foi colorida com dísticos, onde se podia ler slongs como: o povo da Guiné Bissau apoia a presença da MISSANG; Queremos a continuidade da MISSANG na Guiné Bissau e Queremos a Paz.
Brígido de Barros, um dos protagonistas da marcha, foi quem entregou carta ao encarregado de Negócios da embaixada de Angola em Bissau.
Manifestação de apoio à presença da MISSANG no país. Uma situação despoletada nas últimas semanas, depois do Chefe de Estado-maior General das Forças Armadas, Tenente General António Indjai, exigindo a partida da Missão de Apoio ao Processo da Reforma nos sectores da Defesa e Segurança, e justamente em plena crise eleitoral.
Entretanto, se bem que a campanha eleitoral, com vista segunda volta das eleições presidenciais antecipadas, prevista para o dia 22 do corrente, deveria iniciar amanhã, fonte da Comissão Nacional de Eleições informa que a tal já não vai acontecer, em virtude do recurso interposto pela frente única dos cinco candidatos que contestam resultados junto ao Supremo Tribunal de Justiça.
Supremo Tribunal de Justiça que em consequência deste recurso solicitou à CNE as contra legacões para posterior tomada de decisões em face a contenda.