O Tribunal Constitucional (TC) de Angola recusou o terceiro pedido de impugnação dos resultados das eleições de 23 de Agosto ao considerar improcedente o requerimento da CASA-CE "por não terem sido provadas as alegações da recorrente ou factos e irregularidades da votação atribuídos".
Ontem, o TC tinha adoptado, por unanimidade, posição semelhante frente aos pedidos do PRS e da FNLA.
No recurso, a coligação liderada por Abel Chivukuvuku pediu ao TC que considerasse nulo o apuramento eleitoral nacional definitivo das eleições gerais e que mandasse realizar o apuramento dos resultados eleitorais definitivos de 13 províncias.
Com seis anexos, a CASA-CE disse ter provado falhas que, à luz da lei, levariam à impugnação dos resultados definitivos.
Dos 10 juizes-conselheiros, apenas Maria Imaculada de Melo votou contra e fez declaração de voto vencido.
Ao reagir ao acórdão,Cesinanda Xavier, mandatária da CASA-CE, lamentou que “ao longo do processo fomos tendo respostas negativas, mas acreditamos que em 2022 a coisa será diferente”.
Quanto a uma posição da CASA-CE, Xavier remeteu-a para a reunião do Conselho Deliberativo Nacional, que se realiza amanhã, 14, em Luanda.
Ontem, Alexandre André, da CASA-CE, indicou que na reunião de quinta-feira, a coligação irá apresentar a contagem paralela dos votos.