A divulgação do relatório completo da auditoria às chamadas dívidas ocultas de Moçambique deve ser considerado como um acto de transparência que irá ajudar na promoção da confiança no país, disse em Maputo nessa terça-feira, 4, economista-chefe do Standard Bank.
Em conferência de imprensa, Fáusio Mussá disse que o princípio base que deve ser defendido em Moçambique e em qualquer parte do mundo é o princípio da transparência e alertou que uma actuação transparente em relação à questão das dívidas ocultas vai “aumentar a confiança no país”.
Entretanto, apesar de a divulgação do sumário do relatório ser positiva, Mussá admitiu que permanecem dúvidas em relação à posição que os credores de Moçambique, instituições financeiras e doadores irão assumir sobre o assunto.
"Será que isto vai facilitar as negociações com os credores do país? Será que isto vai facilitar o acordo para um programa com o Fundo Monetário Internacional? Ainda há uma série de pontos de interrogação", sublinhou o economista-chefe do Standard Bank, advertindo que Moçambique precisa recuperar a credibilidade dos credores.