A retirada de África de forças de combate de uma divisão aerotransportada dos Estados Unidos é uma movimentação limitada que não terá impacto na presença de outras forças de combate americanas no continente, disseram fontes do Pentágono, após anúncio da retirada das tropas de combate.
Por outro lado o Major General Roger Cloutier, que dirige o Comando Africano, Africom, afirmou ontem, 12, que os parceiros africanos dos Estados Unidos podem estar confiantes que os americanos não vão abandonar África.
Veja Também EUA retiram forças de combate de ÁfricaNa próxima semana terá lugar em Addis Abeba, Etiópia, uma cimeira de comandantes de forças terrestres africanas e os Estados Unidos far-se-ão representar “para os informar que os Estados Unidos e os militares americanos estão empenhados em ser grandes parceiros”, disse Cloutier.
Ontem tinha sido anunciado que os Estados Unidos iam retirar do continente africano soldados de uma brigada de infantaria da 101 Divisão Aerotransportada que serão substituidos por "elementos da Primeira Brigada de Ajuda de Forças de Segurança (SFAB) para levarem a cabo missões de treino, aconselhamento e ajuda em países africanos no centro das atenções”.
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Actualmente estão estacionados em África seis mil membros das forças armadas americanas incluindo 500 soldados de operações especiais e cerca de 800 estacionados na África Ocidental.
Esta retirada não afecta a presença dessas forças ou dos “drones” estacionados na Africa Ocidental que que têm jogado um papel importante no apoio às forças francesas que operam na África Ocidental.
A possibilidade dos Estados Unidos retirarem as suas forças de África tinha já sido anteriormente mencionada, provocando reacções adversas de vários países da África Ocidental e da França, que mantêm forças a combater militantes islâmicos na região.
As fontes no Pentágono indicam que prossegue a revisão da presença militar americana em África mas para já nenhuma outra decisão foi tomada.