O departamento de defesa americano anunciou que vai retirar tropas de combate de África substituindo-os por elementos de uma brigada especializada no treino de militares estrangeiros.
A decisão faz parte de uma revisão global das forças americanas ordenada pelo secretário da defesa para “assegurar o alinhamento com as prioridades da Estratgégia de Defesa Nacional”, disse um comunicado.
A possibilidade dos Estados Unidos retirarem as suas forças de África tinha já sido anteriormente mencionada provocando reacções adversas de vários países da África Ocidental e da frança que mantem forças a combatger militantes islâmicos na região.
O comunciado disse que os Estados Unidos vão enviar para África “elementos da Primeira Brigada de Ajuda de Forças de Segurança (SFAB) para levarem a cabo missões de rreino, aconselhamentos e ajuda em paises africanos no centro de atenções”.
“ O envio da SFAB permite ao exército fazer regressar elementos de uma brigada de infantaria da 101 Divisão Aerotransportada à sua base no Kentucky permitindo que treine e se prepare para operações de conflicto de alta intensidade””, disse o comunciado que acrescenta que os Estados Unidos continuam “empenhados com os nossos parceiros africanos”.
Desconhece-se ainda os pormenores concretos desta decisão. Os Estados Unidos têm “drones” em África e outros equipamento que têm jogado um papel importante no apoio às forças francesas que operam na Africa Ocidental.
Actualmente estão estacionados em África 6.000 membros das forças armadas americanos incluindo 500 soldados de operações especiais e cerca de 800 estacionados na África Ocidental.
Um recente relatório do comando africano das forças armadas americanas, AFRICOM avisou que a situação no Burkina Faso “se está a deteriorar mais rápidamente do que em qualquer outro lugar no Sahel”, acrescentando que grupos extremistas islâmicos na região do Sahel “não foram degradados nem contidos”.