Uma queixa presentada por gestores de umas empresas citada no livro Diamante de Sangue
LUANDA —
O activista e Jornalista Rafael Marques foi constituído arguido na manhã desta quarta-feira pela Direcção Nacional de Investigação Criminal através de uma queixa presentada por três gestores de umas empresas citada no livro de sua autoria.
Após ter sido arquivado o processo na justiça portuguesa por falta de provas, desta vez Rafael Marques foi chamado pela Direcção Nacional de Investigação Criminal e foi constituído arguido por queixa de três responsáveis da operadora ITM-Mining citada nas investigações.
Segundo Rafael Marques este segundo processo faz parte da estratégia dos generais angolanos, nomeadamente o Ministro de Estado e o Chefe da Casa Militar General Manuel Hélder Vieira Dias “Kopelipa”.
“Estes mesmos indivíduos que apresentaram a queixa tomam a dor dos generais, porque veja, é preciso que a sociedade compreende o que está a passar aqui”, acrescentando ainda que “os generais angolanos liderados pelo Ministro de Estado e o Chefe da casa de segurança do presidente da República Manuel Hélder Vieira Dias “Kopelipa”, foram processar-me em Portugal, porque? Acham-se com honra em Portugal e não aqui? Porque que não me processaram aqui?” questionou.
“Então pedem a esses executivos estrangeiros, o senhor Antro Machil, Britânico, e o senhor Renato Teixeira, Moçambicano e mais um angolano, para queixarem aqui, então será que os generais só têm honra em Portugal e não em Angola?” frisou.
A audiência que durou pouco menos de uma hora contou apenas com a comparência do arguido, questionado porque que não foi acompanhado do seu advogado, Rafael Marques disse não ter condições para contratar advogado.
“Não fui acompanhado de nenhum advogado porque eu não tenho dinheiro para pagar advogados aqui e em Portugal” lamentou.
Rafael Marques denunciou ainda a forma como os gestores da empresa em causa cometem crimes de corrupção e de tráfico de influência junto dos generais angolanos.
“Esses mesmos executivos que foram apresentar a queixa também assumem a responsabilidade de sócios e de um negócio altamente corrupto, sendo eles um os representantes de uma empresa que tem sociedade com estes generais estão aqui, num caso, luz da legislação angolana a cometerem crimes de tráfico de influência e de corrupção” frisou.
Após ter sido arquivado o processo na justiça portuguesa por falta de provas, desta vez Rafael Marques foi chamado pela Direcção Nacional de Investigação Criminal e foi constituído arguido por queixa de três responsáveis da operadora ITM-Mining citada nas investigações.
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Segundo Rafael Marques este segundo processo faz parte da estratégia dos generais angolanos, nomeadamente o Ministro de Estado e o Chefe da Casa Militar General Manuel Hélder Vieira Dias “Kopelipa”.
“Estes mesmos indivíduos que apresentaram a queixa tomam a dor dos generais, porque veja, é preciso que a sociedade compreende o que está a passar aqui”, acrescentando ainda que “os generais angolanos liderados pelo Ministro de Estado e o Chefe da casa de segurança do presidente da República Manuel Hélder Vieira Dias “Kopelipa”, foram processar-me em Portugal, porque? Acham-se com honra em Portugal e não aqui? Porque que não me processaram aqui?” questionou.
“Então pedem a esses executivos estrangeiros, o senhor Antro Machil, Britânico, e o senhor Renato Teixeira, Moçambicano e mais um angolano, para queixarem aqui, então será que os generais só têm honra em Portugal e não em Angola?” frisou.
A audiência que durou pouco menos de uma hora contou apenas com a comparência do arguido, questionado porque que não foi acompanhado do seu advogado, Rafael Marques disse não ter condições para contratar advogado.
“Não fui acompanhado de nenhum advogado porque eu não tenho dinheiro para pagar advogados aqui e em Portugal” lamentou.
Rafael Marques denunciou ainda a forma como os gestores da empresa em causa cometem crimes de corrupção e de tráfico de influência junto dos generais angolanos.
“Esses mesmos executivos que foram apresentar a queixa também assumem a responsabilidade de sócios e de um negócio altamente corrupto, sendo eles um os representantes de uma empresa que tem sociedade com estes generais estão aqui, num caso, luz da legislação angolana a cometerem crimes de tráfico de influência e de corrupção” frisou.