O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, desmentiu que tenha qualquer ligação ao terrorismo, em resposta a acusações nesse sentido por parte de alguns líderes da oposição.
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Na segunda-feira, o antigo primeiro-ministro e presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira, e o antigo candidato presidencial Nuno Nabian disseram que os números de telemóveis de Umaro Sissoco Embaló teriam sido encontrados nos aparelhos celulares de um terrorista morto num país vizinho da Guiné-Bissau.
A informação foi enviada ao próprio Presidente da República José Mário Vaz antes da nomeação de Umaro Sissoco Embaló ao cargo de primeiro-ministro.
Agora, Embaló veio a público num comício realizado na segunda-feira, 6, por apoiantes de Vaz, negar que tenha qualquer ligação ao terrorismo.
"Só posso dizer que no meu Governo ninguém é terrorista. Somos terroristas do desenvolvimento do país", garantiu o primeiro-ministro.
Na sua intervenção, o primeiro-ministro perguntou como um terrorista pode discursar nas Nações Unidas e ser recebido pelo Governo de Israel e de outros países.