“Eu diria que o governo moçambicano é constituído por burros", disse Hermínio dos Santos à VOA
O Fórum dos Desmobilizados de Guerra de Moçambique anunciou o regresso às manifestações na próxima semana depois de sucessivos encontros com o executivo de Armando Guebuza terem terminado num impasse.
O facto foi revelado pelo presidente da organização, Hermínio dos Santos, numa entrevista em exclusivo à VOA.
Hermínio dos Santos disse que contrariamente às manifestações passadas que tinham como palco principal, o circuito de manutenção António Ripinga, ao lado do gabinete do primeiro-ministro, desta vez, os veteranos vão estar junto ao edifício do ministério dos combatentes.
“As cartas já estão a ser distribuídas para as entidades previstas na lei, incluindo representações diplomáticas acreditadas em Maputo”, disse dos Santos, acrescentando que “ desta vez, não havemos de parar sem que o governo resolva a nossa situação ou sem que o chefe de estado se reúna connosco”.
Recorde-se que entre outras exigências, os veteranos de guerra, reclamam por uma pensão justa contrariando a actual de 600 meticais (20 dólares americanos), considerada baixa. Aliás, os desmobilizados de guerra anseiam por uma pensão de vinte mil meticais, cerca de 670 dólares.
Hermínio dos Santos disse que nas conversações - iniciadas no dia 9 deste mês junto do governo e que estão num impasse – os desmobilizados para além da questão da fixação da pensão de vinte mil meticais, exigem a criação do instituto dos desmobilizados, enquadramento dos milicianos no estado dos desmobilizados de guerra e que seja revisto o mesmo estatuto, considerado fraudulento e discriminatório.
O referido estatuto, estabelece a base jurídica para a prossecução, defesa e protecção dos direitos e deveres do veterano da luta de libertação nacional e dos desmobilizados. “Eu diria, que o governo moçambicano é constituído por burros. É um regime incompreensível e sem sentimento com as pessoas”, disse dos Santos para depois exigir: “queremos um encontro com o presidente da república, porque os seus mandatários não sabem nada. O ministro dos combatentes não conhece nada de guerra, é analfabeto e ignorante sem competências. O primeiro-ministro já está esgotado. Nós queremos Guebuza.”
Hermínio dos Santos sublinhou que “Moçambique é um país dos moçambicanos e não da FRELIMO”. Pediu ainda o apoio moral e ideológico da comunidade internacional, para como disse, “pôr fim ao conflito entre o executivo e os desmobilizados de guerra”.
O facto foi revelado pelo presidente da organização, Hermínio dos Santos, numa entrevista em exclusivo à VOA.
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“As cartas já estão a ser distribuídas para as entidades previstas na lei, incluindo representações diplomáticas acreditadas em Maputo”, disse dos Santos, acrescentando que “ desta vez, não havemos de parar sem que o governo resolva a nossa situação ou sem que o chefe de estado se reúna connosco”.
Recorde-se que entre outras exigências, os veteranos de guerra, reclamam por uma pensão justa contrariando a actual de 600 meticais (20 dólares americanos), considerada baixa. Aliás, os desmobilizados de guerra anseiam por uma pensão de vinte mil meticais, cerca de 670 dólares.
Hermínio dos Santos disse que nas conversações - iniciadas no dia 9 deste mês junto do governo e que estão num impasse – os desmobilizados para além da questão da fixação da pensão de vinte mil meticais, exigem a criação do instituto dos desmobilizados, enquadramento dos milicianos no estado dos desmobilizados de guerra e que seja revisto o mesmo estatuto, considerado fraudulento e discriminatório.
O referido estatuto, estabelece a base jurídica para a prossecução, defesa e protecção dos direitos e deveres do veterano da luta de libertação nacional e dos desmobilizados. “Eu diria, que o governo moçambicano é constituído por burros. É um regime incompreensível e sem sentimento com as pessoas”, disse dos Santos para depois exigir: “queremos um encontro com o presidente da república, porque os seus mandatários não sabem nada. O ministro dos combatentes não conhece nada de guerra, é analfabeto e ignorante sem competências. O primeiro-ministro já está esgotado. Nós queremos Guebuza.”
Hermínio dos Santos sublinhou que “Moçambique é um país dos moçambicanos e não da FRELIMO”. Pediu ainda o apoio moral e ideológico da comunidade internacional, para como disse, “pôr fim ao conflito entre o executivo e os desmobilizados de guerra”.