Moçambique e África do Sul cooperam no combate à caça furtiva

Rinoceronte, Parque de Kruger, África do Sul (Foto de arquivo)

Em 2015, 1,215 rinocerontes foram abatidos na África do Sul, mas as autoridades dizem que o número da fatalidades baixou.

A cooperação entre Moçambique e África do Sul no combate à caça furtiva está a trazer resultados positivos.

As autoridades sul-africanas, dizem que na sequência de um memorando assinado pelos dois vizinhos, entre 2014 a 2015 registou-se um decréscimo de rinocerontes abatidos

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No quadro desse arranjo, os dois países têm realizado intervenções conjuntas para estancar a caça furtiva.

Em Moçambique, por exemplo, aumentou o patrulhamento, disse à VOA Afonso Madope, Coordenador das Áreas de Conservação.

Na última semana, a Procuradora Geral da República visitou Moçambicanos com processos crime na África do Sul por por envolvimento na caça furtiva.

A savana sul-africana é o habitat de 21 mil dos 28,500 rinocerontes que restam no mundo. Este facto leva a que muitos moçambicano os arrisquem a suas vidas na caça furtiva.

O tráfico de chifres de rinoceronte em Moçambique é um negócio ilegal que vale milhões e ameaça a espécie de extinção.

A cadeia de fornecimento desde o abate dos rinocerontes passa pela África do Sul, envolvendo caçadores e intermediários em Moçambique, até aos compradores finais de chifres no Vietname.

No ano passado, pelo menos 1,215 desses animais foram mortos a tiro por caçadores furtivos na África do Sul e os seus chifres serrados para serem vendidos.