A circulação rodoviária entre o Save e Muxúnguè continua a ser assegurada por escoltas das forças de defesa.
O clima de tensão entre governo e a Renamo já está a ter implicações muito negativas na economia moçambicana.
O ministro moçambicano das finanças, Manuel Chang, alertou entretanto para grandes prejuízos económicos caso a tensão político-militar no país prevaleça por mais tempo.
Segundo o ministro o condicionamento da circulação rodoviária entre as regiões de Muxúnguè e o rio Save, na província de Sofala, resultante da tensão militar que agudizou há cerca de um mês e que pode quebrar o ritmo do crescimento da economia.
Neste momento a circulação rodoviária nos cerca de 100 quilómetros de distância entre o Save e Muxúnguè continua a ser assegurado por escoltas das forças de defesa e segurança duas vezes ao dia.
O governo diz não ter ainda os dados reais do impacto da restrição de circulação, mas não tem dúvidas de que, caso a situação prevaleça, o ritmo de crescimento da economia vai quebrar.
“Quando os carros e as pessoas circulam, normalmente, há um maior fluxo de negócios nas várias regiões e isso cria condições para que o Estado continue a arrecadar receitas”, disse o ministro.
As restrições de circulação resultam da ameaça feita no mês passado pela Renamo, o maior partido de oposição nacional, que reclama reformas em alguns sectores da política nacional.
Apesar de Afonso Dhlakama ter dito que mandou cessar os ataques naquela via, o medo e o receio, sobretudo entre agentes económicos continua prevalecente.
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Segundo o ministro o condicionamento da circulação rodoviária entre as regiões de Muxúnguè e o rio Save, na província de Sofala, resultante da tensão militar que agudizou há cerca de um mês e que pode quebrar o ritmo do crescimento da economia.
Neste momento a circulação rodoviária nos cerca de 100 quilómetros de distância entre o Save e Muxúnguè continua a ser assegurado por escoltas das forças de defesa e segurança duas vezes ao dia.
O governo diz não ter ainda os dados reais do impacto da restrição de circulação, mas não tem dúvidas de que, caso a situação prevaleça, o ritmo de crescimento da economia vai quebrar.
“Quando os carros e as pessoas circulam, normalmente, há um maior fluxo de negócios nas várias regiões e isso cria condições para que o Estado continue a arrecadar receitas”, disse o ministro.
As restrições de circulação resultam da ameaça feita no mês passado pela Renamo, o maior partido de oposição nacional, que reclama reformas em alguns sectores da política nacional.
Apesar de Afonso Dhlakama ter dito que mandou cessar os ataques naquela via, o medo e o receio, sobretudo entre agentes económicos continua prevalecente.