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Angola: Antigo funcionàrio da presidência acusado de falsificar assinaturas


José Leitão nega acusação. Milhões de dólares em jogo.

Centenas de milhões de dólares estão em jogo num julgamento em Luanda onde antigos colaboradores do presidente se degladiam pelo controlo de uma empresa criada enquanto funcionários da presidência e que possui interesses numa vasta gama de empresas angolanas e negócios com companhias estrangeiras.


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As acusações envolvem falsificação de assinaturas e tentativas de suborno de dezenas de milhar de dólares

Com efeito decorre no tribunal administrativo de Luanda um processo contra José Leitão, actual presidente do Grupo Gema. A empresa está em nome de outros accionistas onde o nome José Leitão não consta e este é agora acusado de ter falsificado a assinatura de uma acta para se apropriar da empresa. Leitão nega a acusação.

Leitão, até então colaborador principal do Presidente angolano, Eduardo dos Santos, é acusado de ter falsificado uma acta para se apoderar do Grupo Gema, uma instituição crida enquanto era funcionário da Presidência Angolana.

Pedro Januário Macamba, um dos accionistas, disse que “houve falsificação de assinatura e já foi provado em laboratório criminalístico da DNIC”.

“Assim como também falsificaram assinatura de um outro sócio que em breve vocês saberão quem é” prometeu.

Segundo o jornal oficial angolano que a VOA teve acesso teria sido constituído o grupo Gema com oito accionistas, entre os quais não faz parte José Leitão.

Os oito accionistas que constam da lista são Carlos Joaquim dos Reis Júnior, Francisco Simão Júnior, Estevão Pereira da Costa, Ângelo Maria Feijó, Pedro Januário Macamba, Margarida Barber Furtado, Sónia Moisés Nele e Paulo Gaspar de Almeida actual segundo comandante da Polícia Nacional.

Pedro Januário Macamba, na sua qualidade de accionista intentou recentemente uma queixa contra José Leitão, que reclama pela titularidade do grupo afirmando que aquele terá entregue uma acta falsa em tribunal para se declarar proprietario do Grupo. Cintudo, acrescenta um criminalista da DNIC provou a não autenticidade daquela assinatura.

José Leitão negou a acusação afirmoando: “Falsificando assinatura o que quê nós ganharíamos com isso? Não corresponde à verdade."

“Nós na administração nunca nos demos com actas e até porque não teríamos vantagens em falsificar assinatura,” acrescentou

“Este individuo era apenas um simples funcionário que mandávamos cumprir algumas missões,” disse

Provada a falsidade da assinatura, José Leitão pode ser condenado entre dois a 8 anos de prisão.

Leitão disse que o seu antigo funcionário (Januário) lhe pediu 500 milhões de dólares algo que disse não possuir

Januário disse que José Leitão mandou o seu primo para o tentar corromper com 100 mil dólares, para não falar mais sobre o assunto, mas, acrescentou, não recebeu a referida quantia monetária.

Já Januário disse temer pela sua vida e afirmou que já escreveu ao Presidente da República para explicar o sucedido.

A Voz da América sabe que pertencem ao grupo Gema empresas como:
- Edifer Angola ( construções ) 51%
- Vauco ( transporte ) 49%
- Geminas ( bloco 18/06 petróleos ) 5%, entrao: falcon oil, G.G., e Braz petro como operadora.
- Ucerba ( união cervejeira e bebidas de Angola ) 1,5%
- Palanca cimento ( entrao: Escom,g.gema e camargo correia) 5%
- Construções Fortaleza 49%
- Pescas com coreanos 49%
- Geradores ( incluído na Vauco automóvel )
- Empresa de Recolha de lixo )
- Socorro ( empresa de Segurança )
- IBG ( hoje transformada em venda de mobiliário diverso )
- Coca cola Angola 5%
- Complexo Gika ( Torres e hotéis ) 5%
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