Alguns moradores do Bairro Militar disseram à VOA que estão dispostos a dar as suas vidas pela manutenção daquele bairro.
Em Moçambique, cerca de 200 famílias residentes no Bairro Militar, no centro da cidade do Maputo estão em pé de guerra com o ministério da defesa depois de ter sido anunciado que terão de deixar as suas habitações.
Em causa está um plano de requalificação daquela zona residencial que, segundo os planos do governo, deverá ser demolido para dar lugar a um novo complexo imobiliário de luxo, que inclui hotéis, estabelecimentos comerciais e recreativas.
Os moradores, na sua maioria antigos combatentes da luta de libertação nacional, contestam a medida, mas o ministério da defesa diz que a medida é para cumprir.
"Vamos ter a cidade reclassificada. Os combatentes terão as suas casas, em melhores condições, porque estas não lhes pertencem" disse o ministro da defesa, Filipe Nyussi.
Segundo o plano, os moradores, na sua maioria antigos combatentes da luta de libertação nacional defendem que o bairro militar é um ponto histórico da libertação nacional e deve ser preservado.
Alegam ainda que os locais escolhidos para o seu reassentamento estão muito longe da cidade e vão trazer constrangimentos à sua rotina, argumentos refutados pelo ministro.
"O que é que não tem histórico agora. É tudo relativo. A própria cidade de Maputo por inteiro, que custou o sangue dos combatentes é património", realçou o ministro.
Em contactos com a reportagem da Voz da América em Maputo, alguns moradores do Bairro Militar, que não quiseram gravar declarações, dizem que estão prontos para dar a sua vida pela manutenção daquele bairro.
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Os moradores, na sua maioria antigos combatentes da luta de libertação nacional, contestam a medida, mas o ministério da defesa diz que a medida é para cumprir.
"Vamos ter a cidade reclassificada. Os combatentes terão as suas casas, em melhores condições, porque estas não lhes pertencem" disse o ministro da defesa, Filipe Nyussi.
Segundo o plano, os moradores, na sua maioria antigos combatentes da luta de libertação nacional defendem que o bairro militar é um ponto histórico da libertação nacional e deve ser preservado.
Alegam ainda que os locais escolhidos para o seu reassentamento estão muito longe da cidade e vão trazer constrangimentos à sua rotina, argumentos refutados pelo ministro.
"O que é que não tem histórico agora. É tudo relativo. A própria cidade de Maputo por inteiro, que custou o sangue dos combatentes é património", realçou o ministro.
Em contactos com a reportagem da Voz da América em Maputo, alguns moradores do Bairro Militar, que não quiseram gravar declarações, dizem que estão prontos para dar a sua vida pela manutenção daquele bairro.