14 Fev 2011 - Entraram no segundo dia de greve da fome, mais de 40 detidos Activistas do Manifesto do Protectorado da Lunda Tchokwe, que tinham sido transferidos da cadeia do Conduege para o novo estabelecimento prisional da Kakanda na Lunda-Norte. A greve, por tempo indeterminado, destina-se a protestar - e citamos – “por violação continuada dos seus direitos a liberdade”, uma vez que o crime contra a segurança do Estado a que foram acusados, já foi revogado com a publicação do novo diploma no dia 3 de Dezembro de 2010 no Diário da Republica de Angola.
De acordo com os seus representantes, esta greve de fome tem como objectivo, chamar atenção da comunidade nacional e internacional, pelas injustiças continuadas cometidas contra as populações das Lundas, Kuando Kubango e Moxico.
O representante legal dos presos é o advogado David Mendes, que revela que o “habeas corpus” foi apresentado há 20 dias, tornando estas prisões ilegais. O advogado diz não conseguir compreender como é que o Tribunal Supremo se mantém em silêncio perante, sendo a lei clara imponndo que o tribunal se deva pronunciar no prazo de 24 horas.
Por seu lado,Zeca Mutchima, secretário-geral da Comissão do Protectorado das Lundas, manifesta a sua preocupação pelo estado de saúde dos presos e apela para a solução deste caso que considera ser uma injustiça.