Nove activistas do Movimento do Protectorado das Lundas-Tchokwe iniciaram hoje uma greve da fome por tempo indefinido para protestar contra a sua detenção, que consideram ilegal, porque está a ser mantida à luz de uma lei que já foi revogada.
Salvador Pereira dos Santos, advogado da organização Mãos Livres, explica as iniciativas tomadas para libertar aqueles activistas e adianta que tem tido dificuldade em contactar com os seus constituintes.
Pereira dos Santos refere que as autoridades prisionais têm levantado barreiras a um contacto directo com os presos, contacto esse consagrado na lei.
Aquele causídico expressa também as suas preocupações pelo estado de saúde dos grevistas da fome, dada a falta de condições existentes na prisão para lhes proporcionar o apoio necessário em caso de necessidade.
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