David Mendes: "Não vou aceitar impunidade de policias envolvidos em casos de execução sumária"
LUANDA —
O advogado dos familiares das vítimas do caso Frescura, David Mendes manifestou à Voz da América, indignação pela informação que recebeu de seus clientes em como o Tribunal Supremo absolveu os sete polícias acusados de terem assassinado em 2008 no bairro da Frescura no Sambizanga, oito jovens que se encontravam em pleno laser.
De acordo o advogado, o acórdão do Supremo Tribunal chegou à conclusão que havia insuficiência de provas para condenar os réus.
Uma decisão, considerada pelo causídico de injusta, daí pensarem já interpor recurso judicial.
David Mendes disse "Vou interpor recurso constitucional porque esta absolvição para mim é injusta", e não ter duvida que o Tribunal agiu de caso pensado”. "Tudo fizeram para nos esquecermos do caso, de forma que os ânimos já se encontram brandos"
O jurista não coloca de parte a hipótese de apresentar queixa a Comissão Africana dos Direitos Humanos. "Vamos dar continuidade ao processo que nós já abrimos junto a Comissão Africana dos direitos humanos e dos povos".
O responsável pela Associação Mãos Livres avisa que não vai aceitar mais impunidade de policias envolvidos em casos de execução sumária. Para o advogado, a policia tem esquadrões de morte. "As pessoas são mortas pela polícia que age à paisana, em veículos não caracterizados, desde Toyota Hiace e Land Cruiser e motorizadas".
“É altura de colocar fim a estas arbitrariedades, disse Mendes, para quem este caso Frescura é tão flagrante que o estado não deve agir de ânimo leve”." Estamos a falar de polícias que foram presos pela polícia, foi a polícia que instruiu o processo, as armas utilizadas eram aquelas que estavam na posse da polícia, não vejo como o estado abre mão a uma responsabilidade desta, esses indivíduos são criminosos, não podemos aceitar que os criminosos fiquem à solta".
Caso a situação não evolua, aí a Mãos Livres promete sair à rua em vigília. "Nós vamos preparar uma grande vigília de protesto nas ruas"
O caso Frescura aconteceu em 2008, no bairro com o mesmo nome, no Sambizanga onde oito jovens que se encontravam em laser foram executados a queima-roupa por agentes da polícia nacional, quatro anos depois, os acusados são soltos pelo Tribunal Supremo.
De acordo o advogado, o acórdão do Supremo Tribunal chegou à conclusão que havia insuficiência de provas para condenar os réus.
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Uma decisão, considerada pelo causídico de injusta, daí pensarem já interpor recurso judicial.
David Mendes disse "Vou interpor recurso constitucional porque esta absolvição para mim é injusta", e não ter duvida que o Tribunal agiu de caso pensado”. "Tudo fizeram para nos esquecermos do caso, de forma que os ânimos já se encontram brandos"
O jurista não coloca de parte a hipótese de apresentar queixa a Comissão Africana dos Direitos Humanos. "Vamos dar continuidade ao processo que nós já abrimos junto a Comissão Africana dos direitos humanos e dos povos".
O responsável pela Associação Mãos Livres avisa que não vai aceitar mais impunidade de policias envolvidos em casos de execução sumária. Para o advogado, a policia tem esquadrões de morte. "As pessoas são mortas pela polícia que age à paisana, em veículos não caracterizados, desde Toyota Hiace e Land Cruiser e motorizadas".
“É altura de colocar fim a estas arbitrariedades, disse Mendes, para quem este caso Frescura é tão flagrante que o estado não deve agir de ânimo leve”." Estamos a falar de polícias que foram presos pela polícia, foi a polícia que instruiu o processo, as armas utilizadas eram aquelas que estavam na posse da polícia, não vejo como o estado abre mão a uma responsabilidade desta, esses indivíduos são criminosos, não podemos aceitar que os criminosos fiquem à solta".
Caso a situação não evolua, aí a Mãos Livres promete sair à rua em vigília. "Nós vamos preparar uma grande vigília de protesto nas ruas"
O caso Frescura aconteceu em 2008, no bairro com o mesmo nome, no Sambizanga onde oito jovens que se encontravam em laser foram executados a queima-roupa por agentes da polícia nacional, quatro anos depois, os acusados são soltos pelo Tribunal Supremo.