A irregularidade das chuvas na província da Huíla está a tirar o sono dos camponeses que receiam por mais uma campanha agrícola aquém das expectativas.
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Pouco ou quase nada choveu entre os meses de Outubro e Novembro situação que pode ter comprometido a chamada primeira época que inclui ainda o mês de Dezembro.
Na localidade de Mungongo no município de Quipungo os homens do campo estão preocupados é o caso do senhor Vasco Matias.
«Muitos confiavam nas primeiras colheitas de nakas mas o aproveitamento está um pouco negativo e com esta falta prevê-se um risco para o camponês», disse um agricultor
A falta de chuvas traz consigo também a escassez de zonas de pastos para o desagrado do criador Bernardo Malaquias.
«Em alguns lados o gado está ir a falência algumas cabeças já estão a morrer», disse um criador de gado.
O sector que tutela a agricultura na província da Huíla admite fracasso da primeira época em face da escassez de chuvas e deposita agora confiança na segunda que se estende até Março.
O mês de Dezembro começa a se mostrar mais favorável as quedas pluviais.
O director provincial da agricultura, Lutero Campos, anunciou o reforço em sementes de milho para compensar os agricultores na segunda época e prometeu perdoar o reembolso de sementes aos camponeses afectados na abertura da campanha.
«As associações e os camponeses individuais aqueles que tenham recebido as sementes que nós temos o controlo e que teriam de reembolsar no fim da colheita, os que foram afectados não fazer a devolução», disse
Para a campanha agrícola 2017/2018 a província da Huíla conta com 224 cooperativas e 835 associações de camponeses.