Há suspeitas de que o vírus zika se transmita sexualmente

A revelação é da vice-directora do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos.

Dois novos casos de infecção do vírus zika nos Estados Unidos sugerem que a transmissão pode ser por via sexual, de acordo com a vice-directora do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos.

Em conferência telefónica com jornalistas nesta quinta-feira, Anne Schuchat revelou que foi identificado um caso de infecção por transmissão sexual e noutro o vírus foi detectado no sémen de um homem duas semanas depois de ter sido infectado.

"Isto poderá dar-nos uma plausibilidade biológica de transmissão", adiantou Schucat, sublinhando a possibilidade de o vírus ser transmitido aos seres humanos principalmente através da picada de um mosquito infectado.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou esta quinta-feira que a epidemia poderá afectar de três a quatro milhões de pessoas no continente americano.

No Brasil, estima-se que podem ser infectadas um milhão e 500 mil pessoas.

Na segunda-feira, 1, o Comité de Emergência reúne-se para analisar a epidemia que, alem do Brasil e mais de uma dezena de países americanos, entre eles os Estados Unidos, está presente em Cabo Verde, com mais de quatro mil casos, e Portugal, com cinco.