Foi em 2009 que se iniciou a construção de novos edifícios do Hospital do Uíge, nomeadamente os serviços de internamento, cuidados intensivos, quatro blocos operatórios e outros serviços médicos.
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Ninguém sabe o por quê dos atrasos, mas no hospital todos afirmam que quando forem finalmente terminadas as obras vão resultar em maior e melhor atendimento dos pacientes.
Embora das entidades que superintendem a saúde no Uíge não prestem nenhuma informação sobre as possíveis causas do atraso na conclusão das obras nem do funcionamento das novas instalações, a VOA sabe que, devido ao tempo em que o edifício começou a ser construído, já apresenta fissuras nas paredes.
Até ao momento não se verifica nenhuma movimentação tanto de homens como de máquinas, e são vários os sectores do hospital do Uíge que trabalham em locais provisórios, como são os casos do bloco operatório e do banco de urgência pediatria, entre outros.
O chefe do bloco operatório do Hospital Geral do Uíge Kianduanina José disse que, apesar de trabalharem num local provisório, as cirúrgias decorrem sem sobressaltos, com uma média diária de oito a 10 casos por dia
De acordo com o director do Hospital do Uíge Miji Ernesto, com a entrada em funcionamento do novo bloco operatório haverá uma melhor prestação de serviços.
A VOA no Uíge procurou ouvir a versão oficial da direção provincial da Saúde mas sem sucesso.