As relações entre as autoridades angolanas e os muçulmanos melhoraram significativamente desde que João Lourenço assumiu a Presidência, disse à VOA o secretário-geral da Comunidade Islâmica em Angola, David Já.
“O actual Executivo tem estado a respeitar os direitos humanos neste sentido e não temos qualquer queixa”, acrescentou Já, garantindo ainda que "mesquitas, como as do Zango, que tinham sido destruídas foram recuperadas".
Your browser doesn’t support HTML5
Onze mesquitas foram destruídas e várias outras encerradas em todo país até 2018.
A maior parte dos muçulmanos em Angola são estrangeiros na generalidade imigrantes vindos de países da África Ocidental.
Há tempos, Alfa Mamadu Diallou, um dos membros daquela organização religiosa, disse à VOA que não tinha onde rezar e que ele e seus companheiros da fé teriam de deixar Angola e procurer outro país para rezar.
No passado dia 6, David Já tinha denunciado o encerramento de todas as mesquitas na Lunda Norte, considera “o berço da islão em Angola”.
Em, conseguência, ele disse mais de 25 mil fiéis são obrigados a atravessar as fronteira para cumprirem o seu direito de reza, na vizinha República Democrática do Congo, durante o período sagrado do Ramadão, que começou precisamente a 6 de Maio e terá a duração de um mês.