Agricultores têm optado por sementes mais resistentes à seca, ao mesmo tempo que algumas regiões já começam a aplicar novas práticas e culturas de substituição
As mudanças climáticas deverão influenciar os hábitos alimentares no mundo, já que a produção de alguns produtos alimentares tornou-se mais difíceis em certas regiões.
Mas os pesquisadores agrícolas afirmam que os camponeses estão a recorrer a sementes que resistem as alterações do clima como forma de prevenir futura crise alimentar.
Sonja Vermeulen chefia as pesquisas em mudanças climáticas do Grupo Internacional de Pesquisas Agrícola. Ela diz que em plantações importantes como do milho e do trigo está-se a produzir menos grãos, principalmente em zonas onde a temperatura são superiores a 30 graus Celsius.
“Essas temperaturas estão a atingir a esses níveis com regularidade e é agora mais frequente em muitos países.”
E Sonja Vermeulen diz que a subida da temperatura não é a única consequência das mudanças climáticas. Os níveis de chuvas estão também a ser alterados. As fontes de irrigação serão também afectadas em algumas áreas, enquanto noutras haverá registos de mais cheias e inundações.
“E finalmente, o maior elemento que não conhecemos tanto, tem a ver com as pestes e pragas. E para algumas plantações e particularmente daquelas que damos muito mais valor, como as batatas, pensamos que vão aumentar e mudar as suas condições de adaptação no futuro.”
A cultura do arroz não será poupada. Altas temperaturas, a oxidação provocada por água salgada, mais cheias e secas são por si só descritas como mudanças climáticas.
A pesquisadora diz no entanto que muitas sementes poderão se adaptar a novas regiões, enquanto outras áreas irão ver mudadas as suas paisagens agrícolas. Um dos exemplos, diz ela vai ser o continente Africano, onde até ao final deste século muitas regiões vão deixar de produzir o milho, em benefício da cultura do sorgo e da mandioca.
Mas os pesquisadores agrícolas afirmam que os camponeses estão a recorrer a sementes que resistem as alterações do clima como forma de prevenir futura crise alimentar.
Sonja Vermeulen chefia as pesquisas em mudanças climáticas do Grupo Internacional de Pesquisas Agrícola. Ela diz que em plantações importantes como do milho e do trigo está-se a produzir menos grãos, principalmente em zonas onde a temperatura são superiores a 30 graus Celsius.
“Essas temperaturas estão a atingir a esses níveis com regularidade e é agora mais frequente em muitos países.”
E Sonja Vermeulen diz que a subida da temperatura não é a única consequência das mudanças climáticas. Os níveis de chuvas estão também a ser alterados. As fontes de irrigação serão também afectadas em algumas áreas, enquanto noutras haverá registos de mais cheias e inundações.
“E finalmente, o maior elemento que não conhecemos tanto, tem a ver com as pestes e pragas. E para algumas plantações e particularmente daquelas que damos muito mais valor, como as batatas, pensamos que vão aumentar e mudar as suas condições de adaptação no futuro.”
A cultura do arroz não será poupada. Altas temperaturas, a oxidação provocada por água salgada, mais cheias e secas são por si só descritas como mudanças climáticas.
A pesquisadora diz no entanto que muitas sementes poderão se adaptar a novas regiões, enquanto outras áreas irão ver mudadas as suas paisagens agrícolas. Um dos exemplos, diz ela vai ser o continente Africano, onde até ao final deste século muitas regiões vão deixar de produzir o milho, em benefício da cultura do sorgo e da mandioca.