MENONGUE —
A UNITA vai protestar na Assembleia Nacional contra a tomada de terras para produção de arroz por fazendeiros chineses no Kuando Kubango, com prejuízo para os agricultores locais.
O maior partido na oposição pretende levar o caso ao parlamento angolano e questiona as modalidades dos acordos entre Angola e a China sobre esta matéria.
No Kuando Kubango, na comuna do Longa, chineses desapropriaram camponeses das suas terras e recrutam menores para trabalharem em plantações de arroz.
Trata-se de adolescentes entre os 14 aos 17 anos, filhos de camponeses que perderam as suas terras e trabalham 10 horas sem direito alimentação, recebendo cigarros e nove mil kwanzas por mês.
Em declarações à Voz da América, o secretário-geral da UNITA, Victorino Nhany, disse que os chineses estão ser piores que colono português.
“Essa é uma situação muito preocupante que não pode ser silenciada. Irei propor ao chefe da bancada parlamentar da UNITA no sentido desse assunto ser tratado ao nível da Assembleia Nacional, afirmou Nhany, para prosseguir que “está em causa não só a dignidade da pessoa humana como também o direitos consagrados Constituição.”
As terras agrícolas onde o gado pastava foram transformadas em arrozais explorados por chineses. O arroz é exportado e a população perdeu os seus meios de subsistência.
“Uma vez que, essas terras foram usurpadas e com um salario de miséria naturalmente a pobreza vai se intensifica. Eu não entendo como é que nessas condições “o regime” diz que o grau da pobreza está a reduzir?” pergunta Nhany.
Acusou ainda, o governo angolano de falta de vontade politica para acabar com a fome em Angola e destacou a importância da agricultura familiar no combate à fome alegando que serão os pequenos agricultores – e os produtos oriundos da agricultura familiar – quem fornecerão grande parte dos produtos necessários para alimentar a população angolana.
“Enquanto nós importamos o arroz, afinal temos condições suficientes para fazer a produção de arroz no nosso território, mas que o destino desta produção está direccionada para a China,” acusa Nhany.
Refira-se que, os chineses são acusados de usurparem cerca 15 mil hectares de terras que é por direito da população como herança dos seus antepassados.
Os camponeses perderam terreno que garante o pasto a milhares de cabeças de gado e foram destruídas todas as suas culturas para dar lugar ao desenvolvimento da cultura de arroz.
Proibiram os camponeses a utilizar as terras, ameaçando matar a tiro quem insistisse. Os agricultores chineses alegam que tinham recebido os terrenos de José Eduardo dos Santos
O maior partido na oposição pretende levar o caso ao parlamento angolano e questiona as modalidades dos acordos entre Angola e a China sobre esta matéria.
No Kuando Kubango, na comuna do Longa, chineses desapropriaram camponeses das suas terras e recrutam menores para trabalharem em plantações de arroz.
Trata-se de adolescentes entre os 14 aos 17 anos, filhos de camponeses que perderam as suas terras e trabalham 10 horas sem direito alimentação, recebendo cigarros e nove mil kwanzas por mês.
Em declarações à Voz da América, o secretário-geral da UNITA, Victorino Nhany, disse que os chineses estão ser piores que colono português.
“Essa é uma situação muito preocupante que não pode ser silenciada. Irei propor ao chefe da bancada parlamentar da UNITA no sentido desse assunto ser tratado ao nível da Assembleia Nacional, afirmou Nhany, para prosseguir que “está em causa não só a dignidade da pessoa humana como também o direitos consagrados Constituição.”
As terras agrícolas onde o gado pastava foram transformadas em arrozais explorados por chineses. O arroz é exportado e a população perdeu os seus meios de subsistência.
“Uma vez que, essas terras foram usurpadas e com um salario de miséria naturalmente a pobreza vai se intensifica. Eu não entendo como é que nessas condições “o regime” diz que o grau da pobreza está a reduzir?” pergunta Nhany.
Acusou ainda, o governo angolano de falta de vontade politica para acabar com a fome em Angola e destacou a importância da agricultura familiar no combate à fome alegando que serão os pequenos agricultores – e os produtos oriundos da agricultura familiar – quem fornecerão grande parte dos produtos necessários para alimentar a população angolana.
“Enquanto nós importamos o arroz, afinal temos condições suficientes para fazer a produção de arroz no nosso território, mas que o destino desta produção está direccionada para a China,” acusa Nhany.
Refira-se que, os chineses são acusados de usurparem cerca 15 mil hectares de terras que é por direito da população como herança dos seus antepassados.
Os camponeses perderam terreno que garante o pasto a milhares de cabeças de gado e foram destruídas todas as suas culturas para dar lugar ao desenvolvimento da cultura de arroz.
Proibiram os camponeses a utilizar as terras, ameaçando matar a tiro quem insistisse. Os agricultores chineses alegam que tinham recebido os terrenos de José Eduardo dos Santos