Os defensores da saída de Michel Temer da Presidência da República avaliam que o Brasil está sangrando e que serão inúmeros os prejuízos para a economia com desdobramentos negativos para serviços como saúde e educação caso o peemedebista não deixe o comando do país.
O Deputado Federal Major Olímpio do Solidariedade - SP defende a renúncia de Temer e endurece o tom contra as denúncias feitas na delação premiada feita pelos executivos da JBS. O parlamentar também afirma que as manifestações são uma forma de pressionar para que o Brasil seja de facto passado a limpo.
“O país está sangrando. A quadrilha Lula/Dilma estava saqueando e roubando país. A quadrilha Temer assumiu o governo e também está roubando o Brasil. A perplexidade é total da população. As manifestações obviamente são de cunho partidário e ideológico e nós temos que passar o país a limpo. A JBS declara que comprou 1825 políticos de candidato a vereador a Presidente da República. Não podemos continuar com uma coisa dessa natureza”, disse.
O parlamentar diz ter alertado os colegas no Congresso que estão na mira da justiça.
Para ele, essa será a última vez que esses suspeitos citados em actos de corrupção exercerão os seus cargos políticos em Brasília. As próximas eleições serão surpreendentes.
“O recado para os congressistas, nós deputados federais e senadores, é que aproveitem bem seus últimos momentos como parlamentares, porque as próximas urnas vão fazer justiça. Vão tirar a maioria dos deputados e senadores, se bem que no senado é proporcional. Quem tem mandato e vai concorrer nessa eleição vai ter que se explicar muito para a população. A população está muito indignada”, alertou.
Os políticos que pensam que os brasileiros logo esquecerão essa crise política estão enganados, alertou o deputado.
“O momento é que estão tentando se safar aqui a maioria que é safada. Só que a população está acompanhando tudo de perto. É por isso que estou dizendo aos meus colegas: vai se despendido, vai fazendo seus últimos discursos na Câmara e no Senado, porque não voltarão pra cá em 2019. A população não vai deixar”, concluiu.