O ministro da Defesa brasileiro manifestou a vontade do seu governo de doar aviões Bandeirantes para auxiliar Cabo Verde no patrulhamento da sua zona marítima.
O ministro Celso Amorim ressaltou, porém, que o processo de doação depende de aprovação do Parlamento, além da preparação das aeronaves pela Força Aérea Brasileira (FAB), não adiantando o número de aparelhos a disponibilizar.
A compra de aviões e helicópteros insere-se no programa traçado pelo Governo cabo-verdiano, visando o reforço da segurança das fronteiras e espaços territoriais do arquipélago.
Para além de meios aéreos, o programa também contempla o sector naval, passando pela recuperação dos vasos navais existentes e a aquisição de novos barcos, tal como aconteceu com “Guardião” que foi adquirido recentemente, navio construído na Holanda.
O programa de reforço da guarda costeira com a aquisição de meios aéreos e navais, conta agora com o apoio do Brasil, país que se disponibiliza a oferecer aviões bandeirantes ao arquipélago.
Essa disponibilidade foi manifestada ao ministro da defesa cabo-verdiano, Jorge Tolentino, que efectua uma visita de trabalho ao Brasil.
Importa salientar que Cabo Verde tem contado com apoio dos Estados Unidos da América no domínio da segurança, realçando a formação de quadros da guarda costeira, oferta de materiais e pequenas embarcações, sem esquecer o financiamento (três milhões de dólares) para a construção do centro de controlo marítimo situado na cidade da Praia.
Entretanto,a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) anunciou que vai enviar uma missão de 80 observadores às eleições presidenciais da Guiné-Bissau, chefiada pelo antigo Presidente do Níger Salou Djibo.
A missão chefiada por Salou Djibo, que foi líder do Conselho Superior para a Restauração da Democracia, estará em todas as regiões da Guiné-Bissau e ainda nas ilhas do arquipélago dos Bijagós, informou a Comissão da CEDEAO em comunicado.
A CEDEAO considera que as eleições de domingo são fundamentais para a estabilização política e consolidação da paz na Guiné-Bissau.