A ministra-adjunta e da Saúde de Cabo Verde confirmou a existência de 130 grávidas infectadas com o vírus da zika, mas nenhuma dá qualquer sinal de micracefalia ou qualquer outra anomalia genética.
Enquanto os casos da doença caem vertiginosamente - de 400 por semana em Dezembro para 65 na primeira semana de Fevereiro - as de grávidas aumentaram.
Em entrevista à VOA no dia 4 de Fevereiro, Cristina Fontes Lima disse que as autoridades de saúde estavam a acompanhar 40 grávidas.
“Estamos a fazer o seguimento e, neste momento, tivemos já algumas a dar à luz sem quaisquer problemas, mas estamos convencidos que só nos poderemos pronunciar positivamente lá para Maio ou Junho, que será o período em que as pessoas afectadas terão os seus bebés”, disse a ministra em declarações à imprensa neste domingo durante uma campanha de limpeza num dos bairros da capital.
Fontes Lima garante que os serviços de saúde têm mapeado as mulheres grávidas que contraíram o vírus e que estão a ser seguidas com ecografias e outras análises regulares.
Apesar de reiterar que o país poderá deixar de registar qualquer caso de zika dentro de duas a três semanas, a ministra-adjunta e da Saúde defende o reforço das campanhas de limpeza de modo a evitar que o mosquito aedes aegypti, que existe há décadas em Cabo Verde, deixe de transmitir doenças.
Recorde-se que em 2008 Cabo Verde enfrentou uma grande epidemia de dengue, que é transmitida pelo mesmo mosquito.
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