O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Carlos Gomes Júnior, negou ter-se refugiado na embaixada angolana, na sequência da alegada tentativa de golpe de Estado desta semana.
Carlos Gomes Júnior disse que aquando da tentativa de golpe tinha assumido o seu posto e efectuado reuniões de emergência com a hierarquia militar e membros do governo.
Em declarações prestadas à rádio nacional, Carlos Gomes Júnior, acusou ainda a oposição de tentar “denegrir” a imagem do governo e de fazer declarações que “em nada ajudam a GuinéBissau”.
Os partidos da oposição acusaram recentemente os conselheiros militares angolanos na Guiné Bissau de serem uma força de “ocupação”.
O chefe do governo guineense disse que gostaria que houvesse “uma oposição construtiva” no país “mas infelizmente alguns partidos têm-se pautado em denegrir o trabalho do governo, têm-se permitido acusar parceiros que nos ajudam”.
“Todos sabem que desde a primeira hora o govenro de Angola e Sua Excelência o presidente José Eduardo dos Santos prontificou-se a ajudar a Guiné-Bissau,” disse o chefe do governo guineense.
Carlos Gomes Júnior descreveu Angola parceiros na luta de libertação nacional.
“Os partido da oposição deveriam optar por um diálogo construtivo e não agredir os nossos parceiros,” disse.
O Chefe do Governo que considerou a revolta de grave por ter ferido a evolução positiva do país, não quis entrar ao pormenor sobre o destino a dar ao Chefe de Estado-maior da Armada guineense, José Américo Bubo Na Tchuto, um dos detidos em conexão a este caso.
Adiantou que tudo dependerá das conclusões de um relatório de uma invstigação a ser levada a cabo pela procuradoria .
Os autores da tentativa de golpe “serão levados á justiça mas temos que deixar a justiça trabalhar”, acrescentou.