O gabinete regional das Nações Unidas para Africa Central tem em curso uma missão de avaliação sobre a pirataria marítima em vários países do Golfo da Guiné.
Os Camarões, Gabão, Guiné-Equatorial e São Tomé e Príncipe além da Nigéria estão a ser afectados pela pirataria marítima, segundo o anuncio do departamento dos assuntos politicos das Nações Unidas.
A missão da UNOCA deverá deslocar-se a Angola, Nigéria e Gabão para debater com as autoridades desses países assim como com as organizações da sociedade civil, as vias para o estabelecimento de uma estratégia regional de combate a crecente pirataria maritima na regiao.
As conclusões desses encontros serão igualmente submetidas a apreciação do Conselho de Segurança da ONU.
Ataques marítimos na regiao do Golofo da Guiné estão a ganhar uma nova dimensão, com os piratas a exigirem as companhias petrolíferas e mercantis o pagamento de uma taxa de segurança que as avalizem a operar na zona.
A iniciativa das Nações Unidas corresponde ao pedido do presidente do Benin, Yayi Boni, depois de constatar a redução em mais de 60 por cento do trafico marítimo nas aguas territoriais beninesas.
Para falar e analisar o impacto desse fenómeno e sobretudo perspectivar aquilo que poderá ser uma possível estratégia de combate da pirataria no Golfo da Guiné, entrevistei o Coronel Correia de Barros, vice-presidente e pesquisador do Instituto de Estudos Estratégicos de Angola.
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