A Agencia Espacial dos Estados Unidos – NASA – divulgou os planos para um novo foguetão mais potente que transporte astronautas para além da orbita próxima da Terra até à Lua, em direcção de asteróides e, um dia, até Marte.
A NASA seleccionou os planos de um foguetão que levará seres humanos para além da orbita próxima da Terra, e a agencia espacial indicou poder usar um dos foguetões nos finais de 2017, numa missão não tripulada.
O director da NASA, Charles Bolden, indicou que a agência está em condições de avançar com o novo sistema de lançamento espacial – ou SLS na sigla inglesa – que a NASA sustenta será o maior e mais potente foguetão jamais construído, e que irá transportar seres humanos mais longe no espaço do que aconteceu até hoje.
“O novo foguetão será a pedra basilar da exploração espacial tripulada. O Presidente Barack Obama incentivou-nos a sermos ousados e a sonhar em grande e é isso que vamos fazer”.
O Presidente Barack Obama definiu que o objectivo será uma missão tripulada para um asteróide até 2025 e a Marte na década seguinte.
O novo sistema de lançamento espacial será o primeiro veículo de exploração desde o Saturno Cinco, que transportou astronautas para a Lua há mais de quarenta anos atrás. Este novo foguetão possui entre 10 e 20 por cento maior potencia de lançamento do que o Saturno Cinco.
A NASA antevê duas versões do sistema de lançamento espacial, com a versão inicial sendo quase uma centena de metros mais alto e capaz de transportar 70 toneladas métricas de carga.
A segunda versão será ainda mais longa – cerca de 122 metros – e capaz de transportar até 150 toneladas.
O sistema de lançamento espacial usará um combustível à base de hidrogénio e oxigénio líquidos, como a maioria dos lançadores em uso hoje em dia, e como usava o Saturno Cinco.
A nova cápsula que vai transportar a tripulação denominada de Veículo Tripulado Oríon está a ser construída. O módulo da tripulação vai ficar no topo do sistema de lançamento. A alimentação dos motores pode ser travada, ao contrário do que acontece com o sólido, que era usado pelos vaivéns para obter o último impulso e entrar em órbita da Terra.
Em caso de explosão na rampa de lançamento ou de falha durante a descolagem, o módulo terá um sistema de emergência que vai impulsionar o veículo e transportar os astronautas para uma amaragem.
O custo do sistema deverá ser de 18 mil milhões de dólares — um valor distribuído pelos próximos seis anos – ou seja até ao voo experimental não tripulado.
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