Centena de crianças desmaiadas
As enfermarias do banco de urgência de medicina e da pediatria do Hospital Geral de Malanje foram pequenas para atender uma centena ou mais de crianças que chegaram àquela unidade, desmaiadas ou com mal-estar.
Ao certo se desconhece a razão para tal turbulência, mas tudo começou na sala C, da sétima classe do colégio Nossa Senhora de Fátima, onde dizem terem caído três crianças levadas ao hospital, antes das oito e meia da manhã de hoje.
Outros petizes também seguiram o mesmo compasso no corredor, degraus, pátio e até na estrada de acesso ao estabelecimento de ensino. As sirenes e buzinas de bombeiros e ambulâncias não faltaram, e, ninguém conhece o que tenha provocado o provável desfalecimento.
A directora do colégio, irmã Maria José de Matos, apesar de não presenciar as primeiras quedas, testemunhou o desenrolar do acontecimento aposterior.
“Logo que as crianças caíram, logo que me chamaram irmã à escola já estáem pânico, corri imediatamente, fui à sala, estive lá 10 minutos, não havia nem cheiro, nada. A polícia foi lá, nem cheiro nem nada. As crianças dizem que lá desmaiaram três, um rapaz e duas meninas e depois a maior parte foi aqui fora”.
A pediatria recebeu outras dezenas de pacientes saídos das escolas da Liga e das igrejas Evangélica Petencostal de Angola e Adventista do Sétimo Dia.
A cidade de Malanje ficou quase paralizada toda manhã, as aulas em todos os estabelecimentos de ensino foram suspensas o que se seguiu ao cair do dia.
O governador em exercício de Malanje, António David Dias da Silva, membros o seu executivo, do conselho consultivo da Polícia Nacional e outras entidades provinciais acompanharam passo-a-passo o dilema de hoje.
Os primeiros e 13 únicos casos confirmados de pessoas desmaiadas por inalação do gas pimenta ocorreu a um de Agosto deste ano, no bairro do Campo de Aviação, utilizado por um segurança pertencente a uma empresa de protecção física privada e neste momento a contas com a justiça.