Benguela é a província de Angola com maior índice de mortalidade por malária, segundo disse nesta província o director nacional adjunto do Programa Nacional de Combate à Malária, João André.
João André não apresentou os números, mas considera preocupante a realidade na província, sublinhando que o momento deve ser aproveitado para se implementar com “maior determinação e sabedoria” as políticas do governo para a redução da mortalidade.
A propósito a Voz da América ouviu o director geral da Organização Humanitária Internacional (OHI), uma ONG local que com o financiamento da ExonMobil, desenvolve o projecto “Luta Para O Controlo da Malária na Comunidade em Benguela.”
O projecto tem por finalidade, contribuir para a redução dos casos através de acções de sensibilização, identificação de focos de malária, distribuição de redes mosquiteiras impregnadas com insecticida.
João Micelo da Silva, director geral da OHI mostrou-se preocupando com a fraca assistência médica e medicamentosa... e com o mau do saneamento básico em alguns bairros.
“O problema da saúde pública continua a ser o mais agravante devido a ausência de rede sanitária em algumas comunidades” disse o activista, para quem “ os actores também devem se engajar para a redução da morte por malária seja um facto.”
Segundo o administrador do Hospital de Benguela, Feliciano Tchissoca, as famílias de baixa renda abandonam os cadáveres dos seus entes queridos no hospital, para não assumirem as despesas do funeral. A situação tem provocado a super lotação das 16 câmaras disponíveis na morgue do hospital.