A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Nacional termina trabalhos de investigação na província do Huambo e conclui não ter constatado intolerância política.
A CPI realizou nesta Quarta-feira na Assembleia Nacional a sua última reunião sobre o inquérito feito na província do Huambo.
A Comissão Parlamentar de Inquérito aprovou nesta reunião o relatório final e o projecto de resolução sobre os alegados casos de intolerância política na província do Huambo que será submetido ao parlamento para a sua aprovação.
O Coordenador da Comissão Parlamentar de Inquérito Deputado Higino Carneiro afirmou não ter constatado casos de intolerância política no planalto central.
O relatório final da Comissão parlamentar de Inquérito, contém algumas recomendações que constam do projecto de resolução que vai ser analisado formalmente na segunda sessão plenária extraordinária do parlamento a ter lugar no próximo dia 19 do corrente.
A Unita tinha afirmado recentemente que o MPLA tinha reconhecido haver casos de intolerância politica no Huambo.
Um porta voz da Unita disse no final do mês passado que Higino Carneiro tinha alegadamente chegado a essa opinião depois da comissão ser confrontada com o testemunho vivo de um militante da UNITA que apresentava sinais de profundas queimaduras no rosto provocados por supostos militantes do MPLA.
A Comissão Permanente da Assembleia Nacional esteve reunida nesta Quarta-feira, sob a orientação do presidente da Casa das Leis António Paulo Kassoma. Os parlamentares analisaram os pontos fulcrais das agendas de trabalho das sessões plenárias extraordinárias previstas para os dias 19 e 26 de Julho e 11 e 12 de Agosto próximo.
A Comissão parlamentar de Inquérito da Assembleia nacional foi criada na 19ª sessão plenária ordinária do parlamento por solicitação da bancada parlamentar da UNITA, a fim de se apurarem alegados casos de intolerância política contra os seus militantes na província do Huambo.
Os trabalhos foram coordenados pelo deputado do MPLA Higino Carneiro, que orientou o grupo composto por um deputado da UNITA, um da FNLA, um PRS e 12 do MPLA, de acordo com o princípio de proporcionalidade dos partidos com assento na casa das leis da república de Angola.