A UNITA definiu tácticas para vencer as eleições na região Centro-Sul de Angola que detêm cerca de 50 por cento do eleitorado angolano.
Os secretários das províncias de Benguela, Huambo, Kwando Cubango, Huila, Namibe, Kwanza Sul e Cunene, reuniram-se no planalto central para consertarem o plano de vitória eleitoral para esta região.
Liberty Chiaca secretário provincial da UNITA no Huambo disse a Voz da América que o peso eleitoral da região Centro Sul de Angola obriga da oposição uma filosofia diferente de se encarar a problemática das eleições.
“ A vitória que a UNITA preconiza nas eleições de 2012 tem de começar nesta região onde temos mais eleitores.”
Já Vitorino Nhany, dirigente da UNITA em Benguela considera que a base social e tradicional de apoio do seu partido ainda mantém-se nesta região, o que pode contribuir para a vitória do seu partido.
“ A região tem um eleitorado que não falha, um eleitorado cativo,” disse o político para quem “ com a realização de eleições livre e justa a região pode contribuir para o partido alcançar vitória nas próximas eleições.”
Por sua vez, Kainana Bokelo, representante do Kwanza Sul afirmou que a sua organização política está tentar a implementar a teoria dos grandes números para trazer a mudança em Angola.
“ Precisamos de criar a mudança de governação no nosso país” afirmou Bokelo acrescentando que, “ nós desempenhamos o papel de trazer essa maioria de eleitores que região centro sul possui.”
Um comício realizado no sector de Upunda uma localidade adstrita ao município do Cachiungo marcou o encerramento da Conferencia regional.
O acto foi presidido por Liberty Chiaca que reafirmou a posição do seu partido segundo a qual a UNITA não irá permitir que se repita a Fraude Eleitoral de 1992 e 2008. Para tal, a criação de uma Comissão Nacional Eleitoral Independente é fundamental
“ Nós não queremos eleições quaisquer. Nós queremos eleições livres, justa, transparentes, democráticas e competitivas.”
Os participantes a Conferencia Regional Centro-Sul concluíram não haver ainda condição para eleições em Angola porquanto não existe abertura democrática no país.