O presidente Barack Obama afirmou que qualquer acordo no sentido da redução do défice dos Estados Unidos vai obrigar a decisões difíceis, incluindo decisões no código de impostos através da eliminação de benefícios fiscais para os mais ricos.
Este foi o primeiro tema de uma conferência de imprensa em que foram igualmente abordadas as situações no Afeganistão e na Líbia, sendo a criação de postos de trabalho e as decisões sobre a recuperação da economia que preencheram a maior parte do encontro com a imprensa.
Voltando à redução do défice Obama referiu ser uma das mais importantes e urgentes decisões a tomar pelo governo no sentido da recuperação da economia.
O presidente afirmou acreditar que Republicanos e Democratas podem ultrapassar as diferenças e chegar a um acordo exigindo ao governo que viva dentro dos meios disponíveis.
Obama defendeu o envolvimento dos Estados Unidos na Líbia acrescentando que a operação internacional tem protegido milhares de pessoas naquela nação do norte de África.
Obama sustentou não ter violado a Resolução sobre o Poder de Decretar a Guerra, legislação que exige aprovação do Congresso num prazo de 60 dias no caso de forças americanas estarem envolvidas em hostilidades.
Barack Obama recordou ter informado o povo americano sobre a Líbia, e mantidos actualizados membros do Congresso, e os Estados Unidos, como parte de uma coligação internacional, eliminando o sistema da defesa aérea líbia para que fosse possível fornecer assistência humanitária.
Obama sublinhou que a operação é limitada no tempo e que tem feito exactamente aquilo que iria fazer, sublinhando não terem ocorrido baixas norte americanos e não existir risco de uma escalada.
Sobre o Afeganistão, Obama referiu que os Estados Unidos vão continuar a manter a pressão sobre a al-Qaida, mesmo na altura em que são retiradas forças daquela nação.
O presidente dos Estados Unidos defendeu a redução de tropas como sendo uma transição que vai permitir ao Afeganistão defender-se a si próprio, e permitir aos Estados Unidos a capacidade operacional para continuar a pressionar a al-Qaida até que a organização seja derrotada.