Os Estados Unidos e a ONU cirticaram o cerco militar da cidade de Daraa, no sul da Síria, onde centenas de activistas pró-democracia foram presos durante a noite.
As ruas estão ocupadas por tanques e os terraços dos prédios por atiradores, numa acção que visa desencorajar o prossegimento de manifestações de protesto contra o governo de Bashir al-Assad.
"O recurso à violência brutal, pelo governo sírio, contra o seu povo é completamente deplorável", disse um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca.
Testemunhas no sul da Síria disseram que as forças de segurança mataram, ontem, pelo menos 5 pessoas isto enquanto as autoridades vão acentuado a opressão para controlar os protestos que duram há mais de 5 semanas.
Segundo relatos de populares, corpos sem vida de indivíduos alvos de represálias das forças armadas foram transportados em viaturas por agentes de segurança.
Organizações dos direitos humanos indicaram igualmente a ocorrência de disparos de armas de fogo em Douma uma localidade no subúrbio da capital Damasco.
A Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay pediu a Síria para parar com a repressão militar e investigar as mortes dos manifestantes.
As autoridades sírias fecharam entretanto a fronteira com a Jordânia. O The Wal Street Journal indicou hoje que a administração Obama está a ultimar uma série de sanções contra a Síria, incluindo o congelamento dos bens dos responsáveis políticos.
Os protestos anti-governamentais ganharam novamente terreno apesar da revogação na semana passada da lei de emergência em vigor no país a quase 50 anos.
Hoje foram levados a enterrar as vítimas mortais da violência de Sexta e Sábado. Organizações dos direitos humanos afirmam que pelo menos 120 pessoas terão sido mortas em dois dias de repressão militar.