Cerca de 200 mil milhões de kwanzas circulam no mercado informal em Angola, o que corresponde a mais de cinco por cento do circuito bancário.
A revelação foi do delegado regional do Banco Nacional de Angola em Malanje, Luís Henriques da Silva.
“Em Angola há ainda um desenvolvimento acentuado do mercado informal e, é uma massa monetária que ainda circula na informalização que é considerada avultada está na volta de 200 mil milhões de kwanzas, o equivalente aproximadamente a dois mil milhões de dois mil milhões de dólares”, precisou o funcionário bancário preocupado com a situação.
O projecto que se convencionou chamar “campanha de educação financeira” do banco central angolano (BNA), segundo aquele responsável visa ainda estimular o desenvolvimento das comunidades.
“O objectivo é aproximar o cidadão do sistema bancário nacional, como bem sabe nem sempre a camada de baixa renda tem acesso a determinados serviços, muitas vezes até o conhecimento, então, houve a iniciativa do Banco Nacional em parceira com outras instituições financeiras e outras organizações não governamentais relançar este programa (…) que permite abrir contas com apenas 100 kwanzas e facilidades acrescidas”, justificou.
A região nordeste do Banco Nacional de Angola compreende as províncias de Malanje, Lunda-Norte, Lunda-Sul e Moxico.
Ao nível do país foram abertas até Fevereiro deste ano 75.673 contas de depósito bankita, contra as 35 mil do mês de Janeiro. O poupança bankita a crescer possuía 3.939 contas até Fevereiro deste ano números que satisfazem a bancarização em Angola.
O projecto aberto em Agosto do ano transacto em Luanda integra os bancos Poupança e Crédito, Comércio Indústria, Negócio Internacional, Comercial Angolano, Investimentos e Crédito, Fomento de Angola, KEVE, Banco Micro – Finanças e o Banco Sol.