Na sequência da morte do presidente do Malawi Bingu wa Mutharika, os Estados Unidos manifestaram preocupação pelo atraso na transferência de poderes para a vice presidente do Malawi Joyce Banda.
Numa declaração o sub secretário de estado para os assuntos africanos, Johnnie Carson, disse que a constituição do Malawi estabelece “uma via clara para a sucessão e nós esperamos que isso seja cumprido”.
“Estamos preocupados com o atraso na transferência de poderes,” disse Carson numa declaração.
“Temos confiança que a vice-presidente tomará possem em breve,” acrescentou.
Jornais malawianos dizem que Banda deverá assumir a presidência, isto apesar de antes da morte de Mutharika ter sido expulsa do partido no poder, o Partido Progressista Democràtico.
Há noticias de que alguns membros desse partido estariam a tentar convocar o parlamento e a modificar a constituição para impedir a vice-presidente de assumir o poder.
Aliàs o governo manteve o silêncio sobre a morte do presidente isto apesar de chefes de estado estrangeiro terem já enviado as suas condolências.
A vice-presidente disse hoje que tal como os resntates cidadãos malawianos continauva a ser "mantida no escuro" sobre o que se passava.
O antigo presidente Baliki Muzuli apelou ao respeito pela constituição.
“O meu apelo humilde a todos os politicos no governo e na oposição é que ponham os interesses do país acima de tudo,” disse ele pedindo tambem às autoridades para fornecerem detalhes sobre as circunstâncias da morte do presidente.
Fontes diplomaticas disseram que o presidente de 78 anos de idade desmaiou na sua casa em Lillongwe na Quinta-feira.
Foi transportado de emergencia par aum hospital local onde segundo fontes veio a morrer.
Mutharika foi eleito em 2004 e para um segundo mandato em 2008.
Inicialmente o presidente foi creditado por ter melhorado a segurança alimentar no país e ter tornado o Malawi num modelo político e económico.
Contudo nos últimos anos a economia entrou em grande queda com grandes níveis de desemprego e descontentaemtno generalizado.
Críticos afirmam que o presidente tinha adoptado um modo de actuação cada vez mais autocràtico. Dezanove pessoas foram mortas em manifestaçoes anti governamentais em Julho passado.