A Comunidade Económica de Desenvolvimento da África Ocidental, CEDAO, decidiu impôr sanções contra o Mali após rejeitar como “publicidade” uma promessa dos dirigentes miltiares do paós de devolverem o poder aos civis.
Remi Ajibewa director de assuntos políticos e cooperação internacional da CEDAO rejeitou como “mera publicidade” o anúncio feito pela junta militar de que tinha decidido restaurar a constituição do país.
O dirigente da junta militar, o capitão Amadou Sanogo prometeu ontem devolver o poder aos civis mas não deu qualquer calendário para a organização de eleições como prometeu.
A CEDAO tinha anteriormente dado uma prazo que terminou Segunda-feira para os militares abandonarem o poder.
Gilles Yabi do Grupo para as Crise Internacionais disse que uma questão que é também preocupante para os países da região, são os avanços dos rebeldes Tuareges que ameaçam dividir o país. Gilles Yabi disse que “em termos gerais se pode dizer que as regiões administrativas de Gao, Timbuktu e Kidal estão nas mãos de rebeldes tuaregues ou outros grupos armados o que poe a integridade do Mali em perigo”.
“É muito diíicil vêr como é que a CEDAO vai responder a este desafio ao mesmo tempo,” acrescentou.
As sanções que os dirigentes da CEDAO decidiram impôr incluem o encerramento de fronteiras o congelamento dos bens dos ideres da junta e seus cúmplices e o congelamento das contas do Malino banco central dos países da africa ocidental entre outras sanções financeiras.
Organização rejeita promessa militar de retorno à Constituição e aprova medidas punitivas