No Japão, o governador de Tóquio apelou aos residentes da capital a manterem-se calmos depois de detectados níveis elevados de radiação na rede de abastecimento de água.
A presença do Iodo e do Césio atingiu níveis superiores aos limites exigidos pela lei no principal centro de purificação de água de Tóquio.
O governo de Tóquio num novo alerta lançado hoje aos residentes da cidade, indicou que os níveis de radiação de iodo no principal centro de adopção de água excedem os limites estipulados pela lei.
As autoridades fizeram saber que a rede de distribuição de água no centro da cidade e em cinco outros distritos suburbanos estava contaminada. Os níveis de radiação recolhidos a partir de rios que alimentam as captações de água, atingiram quase o dobro do normal. Hoje teve inicio nos medias uma campanha de prevenção.
“Por favor, evitem de dar a beber a agua corrente as crianças a menos que a misture com o leite em pó para as crianças. Nós continuaremos a apresentar os relatórios sobre os níveis de radiação na água corrente em Tóquio. Por favor estejam calmos e procurem consumir a água com cuidado.”
O governo de Tóquio decretou igualmente restrições na venda de leite e de hortaliças provenientes de áreas afectadas pela radiação libertada da central nuclear de Fukushima, parcialmente destruída pelo tsunami de 11 de Março passado.
O secretário do governo japonês, Yukio Edano disse que as restrições deverão permanecer por longo tempo de forma a prevenir possíveis danos.
Responsáveis políticos e cientistas insistem contudo, que os níveis de iodo e de césio detectados nos alimentos, ar, solo e no mar, não são prejudiciais ao homem.
Os Estados Unidos por sua vez já anunciaram a suspensão de importações de leite e produtos leiteiros, frutos frescos e vegetais das áreas do Japão limítrofes a central nuclear de Fukushima.
Foram evacuadas na tarde de hoje as equipas de trabalhadores que ainda se encontravam nas instalações da central, isto depois do surgimento de fumo negro do reactor numero 3. Responsáveis pela central disseram desconhecer as origens da fumaça, e defenderam a evacuação dos trabalhadores como medida de precaução.