Egipto: Presidente Obama reza pelo fim da violência

Egipto: Presidente Obama reza pelo fim da violência

Na sessão anual de "pequeno-almoço de oração" o presidente americano diz-se comovido com a crise

03 Fev 2011 - O presidente Barack Obama disse hoje que tem orado para o fim da violência e para melhores dias no Egipto.

Foi no acto religioso anual de pequeno-almoço de oração que reúne os políticos eleitos americanos aqui em Washington, que o presidente Barack Obama, mais uma vez declarou a sua preocupação e comoção com a situação no Egipto.

“Nós rezamos para o fim da violência no Egipto, para que os direitos e as aspirações dos egípcios se realizam, e para que dias melhores tenha o Egipto e o mundo inteiro.”

A Casa Branca anunciou que o presidente egípcio Hosni Mubarak deve parar com a onda de violência que assola desde ontem o país.

O porta-voz da Casa Branca Robert Gibbs condenou os ataques contra os anti-Mubarak e qualificou-os de ultrajantes e deploráveis.

Gibbs disse que o presidente Obama deseja que o governo egípcio ponha fim a violência de rua e inicie imediatamente o processo de transição política.

“O presidente e esta administração condenam com veemência a violência ultrajante e deplorável que estar a ter lugar nas ruas de Cairo. Nós o dissemos ao longo deste processo. Obviamente, se a violência é instigada pelo governo, ela deve ser posta o fim, imediatamente.”

O porta-voz da Casa Branca disse que o presidente Obama foi categórico na conversa telefónica que teve com o seu homologo egípcio na noite de Terça-feira, mas não confirmou se o presidente americano insistiu com Mubarak para que abandone o poder. Gibbs sublinhou que Obama exigiu a mudança.

Robert Gibbs repetiu a posição anunciada na semana passada de que o governo americano estava a rever a sua política de ajuda de 1,3 mil milhões de dólares anuais ao Egipto, e que a decisão final dependerá do comportamento do governo egípcio.

O porta-voz da Casa Branca disse que o presidente Obama vai manter novos contactos com o presidente Mubarak.

Enquanto isso, o chefe de gabinete do presidente Obama, William Daley disse que a situação no Egipto está para além do controlo dos Estados Unidos, que esperam ainda assim, que os resultados de todo esse processo possam culminar com formação de um governo forte, estável e laico.