O governo chinês negou informações publicadas na imprensa japonesa segundo as quais Pequim estaria na disposição de desencadear um ataque nuclear preventivo caso se sentisse ameaçada por outra potência nuclear.
O porta-voz do governo chinês, Hong Lei, afirmou hoje que Pequim não alterou a sua politica de não disparar o primeiro tiro numa confrontação nuclear.
Hong reiterou que o governo chinês continuava empenhado em não ser o primeiro país a recorrer às armas nucleares independentemente das circunstâncias e considerou as notícias de que a China estava a pensar alterar esse posicionamento como não tendo qualquer fundamento. Ontem a agência noticiosa japonesa “Kyodo” anunciou que os militares chineses estavam a tomar em consideração o lançamento de um ataque preventivo se a China se encontrar num estado crítico numa confrontação com outra potência nuclear. A notícia citava como fonte uma nota de serviço interna do exército chinês. O porta-voz do governo chinês, escusou-se por outro lado a responder às perguntas da imprensa sobre notícias de que a China estava prestes a dispor de um novo avião caça capaz de iludir os radares. Hong Lei afirmou que a politica de defesa nacional do seu governo é defensiva e que não constituiu uma ameaça a qualquer outro país.
Fontes militares americanas afirmaram que o novo avião é um caça da denominada quinta geração dificilmente detectável pelos radares. Salientaram contudo que o aparelho só estará operacional dentro de vários anos. Recentemente várias notícias na imprensa internacional têm vindo a abordar a questão do arsenal chinês falando por exemplo da possibilidade da China por a navegar um antigo porta-aviões russo adquirido em 1998. Fontes militares americanas referiram por outro lado que um novo míssil balístico chinês capaz de destruir um porta-aviões estaria praticamente operacional. Tudo isto no momento em que o secretário da defesa americano Robert Gates se prepara para visitar Pequim na próxima semana, a primeira deslocação de um secretário da defesa à capital chinesa nos últimos 5 anos. O porta-voz chinês afirmou que o seu governo dá grande valor ao relacionamento militar com os Estados Unidos e que esperava que a visita de Gates aumentasse ainda mais a confiança entre as forças armadas dos dois países.
O governo chinês negou informações publicadas na imprensa japonesa segundo as quais Pequim estaria na disposição de desencadear um ataque nuclear preventivo caso se sentisse ameaçada por outra potência nuclear.