Os cidadãos angolanos residentes no Líbano deixaram o sul de Beirute, epicentro da guerra entre Israel e o grupo radical Hezbolah.
“Salientamos que, atualmente, as várias famílias angolanas deslocaram-se para diferentes áreas do Norte do Líbano, e não estão concentrados na capital Beirute”, disse o embaixador angolano no Egito, encarregue também pela Palestina, Iémen e Jordânia.
Nelson Cosme afirmou ao Jornal de Angola que medidas de proteção levaram os angolanos a deixarem as zonas maioritariamente muçulmanas e a se deslocarem para áreas consideradas cristãs.
A comunidade angolana ronda as 50 famílias, a maioria, segundo Cosme, de angolanas casadas com libaneses.
“As mais antigas residem neste país há mais de 25 anos”, acrescentou o embaixador.
O representante diplomático de Luanda no Cairo disse que mantém contacto regular com 10 das referidas famílias, que lhe têm fornecido informações sobre o restante da comunidade.
Por agora, não há informações de que o Governo de Angola tenha a intenção de retirar os seus cidadãos do Líbano.
No dia cinco de outubro, 12 cidadãos são-tomenses foram retirados do país, numa operação liderada por Portugal.
A qualquer momento eles devem deixar Lisboa com destino a São Tomé.