Artesãos angolanos estão a ser “tratados como enteados” pelo ministério da cultura, afirma a associação Aproarte.
Em Angola o artesanato tradicional está a passar por uma fase difícil dizem muitos dos artistas ligados ao sector.
Segundo afirmou à VOA, NLandu Job, o presidente da Aproarte, associação que congrega muitos dos artesãos angolanos, existe um “sentimento de revolta” entre aqueles que se dedicam a esta actividade.
De acordo com aquele responsável, os artesãos angolanos estão a ser “tratados como enteados” pelo ministério da cultura e afirma que as verbas dedicadas no orçamento geral do estado para a cultura não contemplam pura e simplesmente o artesanato.
Segundo o nosso interlocutor existe um esforço muito grande de alguns artistas para garantir a sobrevivência do rico artesanato angolano, salientando contudo que a falta de apoios governamentais já fez com que muitos deixassem aquele sector da actividade.
Os artesãos angolanos queixam-se ainda de que os responsáveis do ministério da cultura não fizeram sequer um levantamento dos artistas do sector e desconhecem quase inteiramente as suas actividades.
“Só falam connosco quando precisam de artesanato para decorar qualquer acto oficial”, desabafou um dos artistas ao microfone da VOA.
Segundo afirmou à VOA, NLandu Job, o presidente da Aproarte, associação que congrega muitos dos artesãos angolanos, existe um “sentimento de revolta” entre aqueles que se dedicam a esta actividade.
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De acordo com aquele responsável, os artesãos angolanos estão a ser “tratados como enteados” pelo ministério da cultura e afirma que as verbas dedicadas no orçamento geral do estado para a cultura não contemplam pura e simplesmente o artesanato.
Segundo o nosso interlocutor existe um esforço muito grande de alguns artistas para garantir a sobrevivência do rico artesanato angolano, salientando contudo que a falta de apoios governamentais já fez com que muitos deixassem aquele sector da actividade.
Os artesãos angolanos queixam-se ainda de que os responsáveis do ministério da cultura não fizeram sequer um levantamento dos artistas do sector e desconhecem quase inteiramente as suas actividades.
“Só falam connosco quando precisam de artesanato para decorar qualquer acto oficial”, desabafou um dos artistas ao microfone da VOA.