Mulher do MPLA acusada de mandar agredir filho por ser da UNITA

Mulher do MPLA acusada de mandar agredir filho por ser da UNITA

Militante da OMA acusada de mandar espancar o seu filho, apoiante da UNITA, que morre devido aos ferimentos

"Crime Político"

A UNITA condenou hoje o que descreve de “crime político” que, na passada semana, envolveu uma responsável da OMA, organização feminina do MPLA, em Luanda, que terá ordenado a agressão do seu próprio filho acusado de ser militante do partido do Galo Negro.

Num comunicado distribuído, hoje, em Luanda, o maior partido da oposição angolana acusa a OMA de "conivência na execução do acto" e exige das autoridades a tomada de medidas urgentes para se evitar que actos de intolerância política e de justiça por mãos próprias, se repitam.

O jovem em causa viria, entretanto, a falecer em resultado dos ferimentos contraídos,segundo fontes familiares,um acto que chocou a sociedade luandense na última semana.

No mesmo comunicado de imprensa, a direcção da UNITA reiterou a sua intenção de realizar, em Fevereiro, uma auditoria técnica aos programas fonte, às bases de dados, sistemas de segurança e demais arquivos que constituem o Ficheiro Informático Central do Registo Eleitoral.

O maior partido da oposição angolana argumenta que o objectivo da aludida auditoria é confirmar a boa qualidade da informação técnica armazenada desde 2007 e testar a integridade da base de dados a ser utilizada nas próximas eleições gerais, marcadas para este ano.

Para a UNITA, "somente uma auditoria atempada e credível poderá dissipar dúvidas, eliminar fundadas suspeições, ajudar a corrigir os efeitos dos atropelos à lei e conferir ao processo a credibilidade de que necessita".

A UNITA adverte que os actos de registo, efectuados à margem da Constituição, poderão ser impugnados e apela a todos os cidadãos que ainda não se registaram, para o fazerem.