Dezoito activistas presos há uma semana quando tentavam manifestar-se no Lobito vão a julgamento nesta quinta-feira.
O advogado dos activistas David Mendes disse que as prisões são “arbitrárias, feitas por arrogância, na medida em que se pretende impedir que as pessoas exerçam os seus direitos”.
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O defensor fez notar que as autoridades têm autorizado todas as manifestações destinadas “a bater palmas” ao Governo, mas proíbe todas as outras embora o direito à manifestação esteja garantido na Constituição.
"Luaty e outros estão presos pelos mesmos fins: impedir que os jovens exerçam o seu direito de expressão, por isso se prende de forma sistemática, como vimos também em Luanda, Cabinda, Malange, Huíla e em todo o país”, acusou Mendes, para quem não há diferença entre os métodos de repressão do governo e do regime colonial.
"Que diferença tinha o colonialista com o regime actual? Não há. O actual usa os métodos salazaristas de repressão”, acusou.
Os detidos não têm tido qualquer contacto com os seus familiares.
Em conversa com a VOA, a senhora que prepara as refeições para os activistas disse que não passa do portão e que a entrega dos alimentos fica a cargo dos guardas prisionais.