UNITA e MPLA têm visões diferentes sobre a fiscalização do governo pelo parlamento.
A UNITA exige que se dê prioridade a essa questão enquanto o MPLA diz que a fiscalização deve ocorrer quando se der o debate sobre as contas do estado e o orçamento, debate esse que deve ser a prioridade deste segundo ano da legislativa.
O grupo parlamentar da UNITA, na voz do seu líder, Raul Danda diz que vão começar por se bater pela fiscalização das actividades do governo.
“O presidente da republica falou em transparência mas não pode haver transparência se se impedir que os deputados do povo fiscalizem a acção do executivo," disse danda em referência ao discurso no parlamento do chefe de estado
"O governo não pode receber setenta biliões de dólares e depois não explica o que fez com o dinheiro, não pode, 'é preciso que haja justificação," acrescentou.
O chefe da bancada da UNITA recuou ao discurso do presidente da república, para manifestar indignação, para o que chamou de tentativa de legitimar os negócios ilícitos.
Dos Santos nesse discurso acusou países ocidentais de se oporem riqueza de empresários africanos equiparando qualquer riqueza com a corrupção
"Fiquei frustrado ao ver que o presidente a querer legitimar o enriquecimento ilícito de algumas figuras deste país, dizendo que não se trata de corrupção,” disse.
“Por amor de Deus, uma pessoa que ontem era pobre hoje 'e bilionária, mesmo estando a vender ovos, isto 'e muito complicado, tem que nos ensinar a todos," disse em referência á filha do presidente Isabel dos Santos que disse ter começado a sua carreira empresarial enquanto jovem a vender ovos.
Outra aposta da UNITA para este ano legislativo 'e exigir cumprimento da constituição e da lei.
"Nos vamos lutar sobretudo para que a constituição e a lei se cumpra, porque o problema do país não 'e a falta de leis mas sim a falta de cumprimento da constituição e da lei," disse Raul Danda.
Do grupo parlamentar do MPLA, o seu líder Virgílio Fontes Pereira defende que os deputados devem fiscalizar sim mas esta fiscalização não se pode confundir com boicote ao executivo.
O parlamentar chama atenção para o impasse fiscal que se verifica entre Republicanos e Democratas na América.
"O parlamento não tem que inviabilizar a governação do país, o parlamento deve ser um vigilante, um promotor da cooperação institucional com sentido de estado, para que o país não seja inviabilizado,” disse.
“Veja o que se está a passar nos Estados Unidos da América," acrescentou
Fontes Pereira garante que o momento para fiscalizar vai chegar na discussão da Conta Geral do Estado e do Orçamento Geral do Estado para 2014.
"O ponto alto da fiscalização vai ser a apreciação da Conta Geral do Estado, apreciação e aprovação do OGE bem como a apreciação dos relatórios de execução Financeira de 2013 do executivo," disse
A UNITA exige que se dê prioridade a essa questão enquanto o MPLA diz que a fiscalização deve ocorrer quando se der o debate sobre as contas do estado e o orçamento, debate esse que deve ser a prioridade deste segundo ano da legislativa.
O grupo parlamentar da UNITA, na voz do seu líder, Raul Danda diz que vão começar por se bater pela fiscalização das actividades do governo.
“O presidente da republica falou em transparência mas não pode haver transparência se se impedir que os deputados do povo fiscalizem a acção do executivo," disse danda em referência ao discurso no parlamento do chefe de estado
"O governo não pode receber setenta biliões de dólares e depois não explica o que fez com o dinheiro, não pode, 'é preciso que haja justificação," acrescentou.
O chefe da bancada da UNITA recuou ao discurso do presidente da república, para manifestar indignação, para o que chamou de tentativa de legitimar os negócios ilícitos.
Dos Santos nesse discurso acusou países ocidentais de se oporem riqueza de empresários africanos equiparando qualquer riqueza com a corrupção
"Fiquei frustrado ao ver que o presidente a querer legitimar o enriquecimento ilícito de algumas figuras deste país, dizendo que não se trata de corrupção,” disse.
“Por amor de Deus, uma pessoa que ontem era pobre hoje 'e bilionária, mesmo estando a vender ovos, isto 'e muito complicado, tem que nos ensinar a todos," disse em referência á filha do presidente Isabel dos Santos que disse ter começado a sua carreira empresarial enquanto jovem a vender ovos.
Outra aposta da UNITA para este ano legislativo 'e exigir cumprimento da constituição e da lei.
"Nos vamos lutar sobretudo para que a constituição e a lei se cumpra, porque o problema do país não 'e a falta de leis mas sim a falta de cumprimento da constituição e da lei," disse Raul Danda.
Do grupo parlamentar do MPLA, o seu líder Virgílio Fontes Pereira defende que os deputados devem fiscalizar sim mas esta fiscalização não se pode confundir com boicote ao executivo.
O parlamentar chama atenção para o impasse fiscal que se verifica entre Republicanos e Democratas na América.
"O parlamento não tem que inviabilizar a governação do país, o parlamento deve ser um vigilante, um promotor da cooperação institucional com sentido de estado, para que o país não seja inviabilizado,” disse.
“Veja o que se está a passar nos Estados Unidos da América," acrescentou
Fontes Pereira garante que o momento para fiscalizar vai chegar na discussão da Conta Geral do Estado e do Orçamento Geral do Estado para 2014.
"O ponto alto da fiscalização vai ser a apreciação da Conta Geral do Estado, apreciação e aprovação do OGE bem como a apreciação dos relatórios de execução Financeira de 2013 do executivo," disse