Os grupos parlamentares da UNITA, CASA-CE e PRS protestaram contra o que dizem ser a exclusão de órgãos de informação privados e representantes da sociedade civil da lista de convidados ao discurso de Presidente Eduardo dos Santos na terça-feira.
Aqueles partidos apelaram ao presidente a rever a lista de convidados à sessão de abertura do novo ano legislativo.
Na carta, os líderes da oposição Parlamentar lamentam o facto de não terem sido esclarecidos os critérios de selecção dos convidados, bem como o facto de se assistir com alguma insistência, à exclusão destes sectores importantes da sociedade, e prometem, caso não se corrija tal postura, serem obrigados a tomar outras medidas em nome da pluralidade.
A Oposição Parlamentar sugere, por isso, a inclusão dos Directores da Rádio Despertar, Semanários Folha 8 e Agora e, das Organizações da Sociedade Civil, Open Society, AJPD, Omunga, Mãos Livres e da ADRA, para além de outros nomes e instituições excluídos.
Direitos humanos e corrupção são algumas das questões que muitos activistas da sociedade civil angolana esperam sejam incluídos no discurso do presidente José Eduardo dos Santos.
Dos Santos fará o discurso da abertura desta nova sessão legislativa que para o analista político Nelson Pestana Bonavena irá ser recebido com indiferença pela população.
Bonavena antevê que José Eduardo dos Santos destaque os feitos do executivo na construção de infra-estruturas, mas acrescenta:
"Acho que a maior parte dos cidadãos vai receber o discurso com indiferença porque estão de certa maneira cansados de ouvir sempre a mesma coisa.”
O jornalista e activista social Rafael Marques crê que o discurso do presidente não vai trazer nada de novo ao país.
"O que o presidente poderá dizer na Assembleia Nacional 'é uma mão cheia de nada," disse Marques para quem um bom discurso seria se o presidente anunciasse a sua demissão.
"O discurso que daria grande esperança aos angolanos 'è o presidente dizer olha: Eu no dia tal vou-me embora, isso sim seria uma grande prova de esperança de devolução do estado ao povo angolano," disse o activista.
Já a AJPD - Associação Justiça Paz e Democracia - na voz de Godinho Cristovão gostaria de ouvir do presidente planos concretos de combate a violações dos direitos humanos.
"Vindo da boca do próprio presidente gostaria de ver as acçoes concretas sobre as questões de direitos humanos em Angola," disse Godinho Cristovão.
O jurista Pedro Kaparacata gostaria de ver apenas o presidente a abordar o fenómeno da corrupção.
"Considero a corrupção como a raiz de todos os males, sem combate á corrupção é inútil falar dos outros males, " disse Kaparacata.
Aqueles partidos apelaram ao presidente a rever a lista de convidados à sessão de abertura do novo ano legislativo.
Na carta, os líderes da oposição Parlamentar lamentam o facto de não terem sido esclarecidos os critérios de selecção dos convidados, bem como o facto de se assistir com alguma insistência, à exclusão destes sectores importantes da sociedade, e prometem, caso não se corrija tal postura, serem obrigados a tomar outras medidas em nome da pluralidade.
A Oposição Parlamentar sugere, por isso, a inclusão dos Directores da Rádio Despertar, Semanários Folha 8 e Agora e, das Organizações da Sociedade Civil, Open Society, AJPD, Omunga, Mãos Livres e da ADRA, para além de outros nomes e instituições excluídos.
Direitos humanos e corrupção são algumas das questões que muitos activistas da sociedade civil angolana esperam sejam incluídos no discurso do presidente José Eduardo dos Santos.
Dos Santos fará o discurso da abertura desta nova sessão legislativa que para o analista político Nelson Pestana Bonavena irá ser recebido com indiferença pela população.
Bonavena antevê que José Eduardo dos Santos destaque os feitos do executivo na construção de infra-estruturas, mas acrescenta:
"Acho que a maior parte dos cidadãos vai receber o discurso com indiferença porque estão de certa maneira cansados de ouvir sempre a mesma coisa.”
O jornalista e activista social Rafael Marques crê que o discurso do presidente não vai trazer nada de novo ao país.
"O que o presidente poderá dizer na Assembleia Nacional 'é uma mão cheia de nada," disse Marques para quem um bom discurso seria se o presidente anunciasse a sua demissão.
"O discurso que daria grande esperança aos angolanos 'è o presidente dizer olha: Eu no dia tal vou-me embora, isso sim seria uma grande prova de esperança de devolução do estado ao povo angolano," disse o activista.
Já a AJPD - Associação Justiça Paz e Democracia - na voz de Godinho Cristovão gostaria de ouvir do presidente planos concretos de combate a violações dos direitos humanos.
"Vindo da boca do próprio presidente gostaria de ver as acçoes concretas sobre as questões de direitos humanos em Angola," disse Godinho Cristovão.
O jurista Pedro Kaparacata gostaria de ver apenas o presidente a abordar o fenómeno da corrupção.
"Considero a corrupção como a raiz de todos os males, sem combate á corrupção é inútil falar dos outros males, " disse Kaparacata.