A subnutrição crónica em crianças menores de cinco anos de idade está a aumentar na província moçambicana de Nampula.
Um relatório da Unicef divulgado ainda este ano, refere que o problema da desnutrição crónica em Moçambique é muito grande. 43% das crianças com menos de cinco anos estão abaixo da estatura para a sua idade.
Nampula é das províncias moçambicanas com taxas assustadoras de desnutrição. Aproximadamente 27,5% das crianças nascidas no Hospital Central de Nampula, perderam a vida antes de completarem 4 semanas nos primeiros seis meses do ano em curso. A maior parte delas nasceram com o peso inferior, o que está estreitamente ligado à desnutrição.
Os distritos de Ribáuè, Murrupula, Nacala-à-Velha, Muecate e Mogincual lideram a lista dos mais afectados pelo problema da desnutrição crónica. Estes dados são inaceitáveis, principalmente porque os distritos de Ribáuè e Murrupula, são dos mais produtivos de Nampula.
Especialistas da área têm estado a atribuir o elevado índice de desnutrição o facto da falta de hábitos de variação alimentar no seio das populações.
“Como sabe, Nampula produz muita mandioca e as pessoas comem isso todos os dias sem variar”, disse o Reitor da Universidade Lúrio, uma instituição do ensino superior que tem potenciado desde a sua criação acções de pesquisa nesta área.
A Universidade Lúrio graduou no ano passado, 27 médicos nutricionistas, constituindo assim, na primeira universidade a graduar especialistas neste campo.
Segundo Jorge Ferrão para desencorajar maus hábitos alimentares, a universidade que dirige está a disponibilizar informações que provam que é possível equilibrar a alimentação sem importar e gastar dinheiro.
Dentro da Universidade Lúrio funciona uma creche com 40 crianças. Nessa Creche, segundo Ferrão, as crianças estão a ser moldadas a consumirem uma alimentação mais natural, desencorajando por exemplo o consumo de rebuçados, chocolates, refrigerantes para além de produtos fritos.
“Vão para algo mais saudável. Consomem um pouco de Inhame, batata-doce,
fruta, vegetais e com muito peixe”,disse Ferão, acrescentado que educar as 40 crianças para uma alimentação saudável é fundamental para um futuro livre da problemática da desnutriçao.
Apesar de 27 nutricionistas graduados no ano passado pela Unicversidade Lúrio, Moçambique está longe de encarar o drama da subnutrição, devido a diversos factores que incluem questões políticas e de problemas sociais.
Com aproximadamente 25 milhões de habitantes, o país necessita de pelos menos três mil nutricionistas, se se tiver em conta que ao nível internacional a proporcionalidade é de 600 nutricionistas para o universo de 5 milhões de habitantes.
Um relatório da Unicef divulgado ainda este ano, refere que o problema da desnutrição crónica em Moçambique é muito grande. 43% das crianças com menos de cinco anos estão abaixo da estatura para a sua idade.
Nampula é das províncias moçambicanas com taxas assustadoras de desnutrição. Aproximadamente 27,5% das crianças nascidas no Hospital Central de Nampula, perderam a vida antes de completarem 4 semanas nos primeiros seis meses do ano em curso. A maior parte delas nasceram com o peso inferior, o que está estreitamente ligado à desnutrição.
Os distritos de Ribáuè, Murrupula, Nacala-à-Velha, Muecate e Mogincual lideram a lista dos mais afectados pelo problema da desnutrição crónica. Estes dados são inaceitáveis, principalmente porque os distritos de Ribáuè e Murrupula, são dos mais produtivos de Nampula.
Especialistas da área têm estado a atribuir o elevado índice de desnutrição o facto da falta de hábitos de variação alimentar no seio das populações.
“Como sabe, Nampula produz muita mandioca e as pessoas comem isso todos os dias sem variar”, disse o Reitor da Universidade Lúrio, uma instituição do ensino superior que tem potenciado desde a sua criação acções de pesquisa nesta área.
A Universidade Lúrio graduou no ano passado, 27 médicos nutricionistas, constituindo assim, na primeira universidade a graduar especialistas neste campo.
Segundo Jorge Ferrão para desencorajar maus hábitos alimentares, a universidade que dirige está a disponibilizar informações que provam que é possível equilibrar a alimentação sem importar e gastar dinheiro.
Dentro da Universidade Lúrio funciona uma creche com 40 crianças. Nessa Creche, segundo Ferrão, as crianças estão a ser moldadas a consumirem uma alimentação mais natural, desencorajando por exemplo o consumo de rebuçados, chocolates, refrigerantes para além de produtos fritos.
“Vão para algo mais saudável. Consomem um pouco de Inhame, batata-doce,
fruta, vegetais e com muito peixe”,disse Ferão, acrescentado que educar as 40 crianças para uma alimentação saudável é fundamental para um futuro livre da problemática da desnutriçao.
Apesar de 27 nutricionistas graduados no ano passado pela Unicversidade Lúrio, Moçambique está longe de encarar o drama da subnutrição, devido a diversos factores que incluem questões políticas e de problemas sociais.
Com aproximadamente 25 milhões de habitantes, o país necessita de pelos menos três mil nutricionistas, se se tiver em conta que ao nível internacional a proporcionalidade é de 600 nutricionistas para o universo de 5 milhões de habitantes.